Após dois meses sem fiscalização eletrônica, os radares voltaram a ser instalados em todas as rodovias estaduais do Espírito Santo. Os trabalhos começaram na última sexta-feira (7) e, segundo o Departamento de Edificações e Rodovias (DER-ES), a empresa responsável pelo serviço tem até o início de agosto para colocar os equipamentos para funcionar. O prazo começou a ser contado em maio, quando o contrato foi assinado.
Serão 162 equipamentos instalados em todo o Estado, abrangendo interior e Grande Vitória, em vias importantes, como a Rodovia do Sol, a Darly Santos e Terceira Ponte. Não há um cronograma definido de quando cada rodovia estadual voltará a ter os aparelhos, mas o DER-ES explicou que a instalação começou na Rodovia das Paneleiras (ES 020), na semana passada, no km 2,5, em frente ao Supermercado São José, bairro Carapina, na Serra, no mesmo ponto onde os antigos estavam. Em todo o trecho, serão oito radares.
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Na próxima semana, a instalação ocorrerá na ES 010, nas localidades de Manguinhos, Jacaraípe e Nova Almeida, na Serra, e na ES 080, em Santa Leopoldina e Colatina. Outros trechos, como a Rodovia do Sol, devem ser contemplados em breve.
Primeiro, os equipamentos são instalados nas hastes, depois são ligados à energia, em seguida, são aferidos (medir a precisão) e, por último, começam a funcionar. O DER-ES explicou que os equipamentos vão começar a operar antes mesmo do prazo final de 90 dias, uma vez que, à medida que são instalados, já começam a operar.
Em abril, uma série de radares cobertos por sacos plásticos chamaram a atenção de motoristas no Espírito Santo. Na época, o DER-ES explicou que a operação dos equipamentos é feita por uma empresa terceirizada que coloca os próprios equipamentos para realizar o serviço de fiscalização eletrônica. O contrato venceu e ela retirou os aparelhos.
Como estava dentro do período para retirar as caixas de verificação da velocidade, a empresa decidiu colocar as sacolas plásticas para sinalizar o que são radares e o que são cerco eletrônico.
A gerente de instrumentos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem-ES), Cintia Bruzadelli, explicou que com os radares cobertos, os profissionais responsáveis pela retirada conseguiam saber quais eram os equipamentos corretos a serem removidos.
O Ipem é o órgão é responsável por verificar se os radares estão dentro das determinações necessárias para funcionamento. Segundo Cintia, até a finalização do contrato todos constavam como adequados.
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