Os alunos de Ensino Fundamental, Médio, Profissionalização e EJA (Educação de Jovens Adultos) da rede estadual do Espírito Santo que não tiverem uma participação mínima nas aulas, caracterizada, especialmente, pela entrega de atividades, serão considerados desistentes no ano de 2020 e terão que repetir o período letivo em 2021.
A informação foi dada pela subsecretária de Estado da Educação Básica e Profissional, Andréa Guzzo, em entrevista à CBN Vitória, na manhã desta terça-feira (20).
Se o aluno está no sexto ano, por exemplo, e não apareceu seja nas aulas remotas, ou presenciais , se não entregou atividades, se a escola não conseguiu contato com a família, ou se conseguiu contato com a família, mas nada mudou, ele vai ser considerado desistente e terá que se matricular na mesma série em 2021, destacou.
Já os alunos que participaram das aulas, e entregaram atividades terão a aprovação automática. Segundo a subsecretária, nenhum aluno que esteja se envolvendo com os estudos será barrado.
Ela observa que os professores têm aplicado atividades avaliativas, seja por meio de questionários, atividades de produção textual, entre outros. As tarefas, entretanto, não tem função de aprovar ou reprovar, e sim diagnosticar o que o aluno aprendeu, e se é preciso realizar atividades de reforço para que o conteúdo seja melhor absorvido.
Para ter uma noção mais ampla dos aprendizados adquiridos em 2020, uma avaliação diagnóstica será aplicada a todos os alunos da rede estadual no início do ano letivo de 2021.
Enquanto na rede estadual já estão definidos os critérios para aprovação e reprovação dos estudantes, muitas prefeituras ainda estudam qual será a estratégia adotada.
A Serra, por exemplo, ainda não bateu o martelo. Vila Velha já definiu que, em 2021, irá adotar o modelo híbrido de ensino, com atividades remotas e presenciais, mas ainda não estabeleceu os critérios para aprovação dos alunos neste ano. Em Vitória, porém, a aprovação será automática, segundo informações obtidas pela CBN Vitória.
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