Suspensas desde março de 2020 por conta do novo coronavírus, as aulas presenciais só devem voltar a acontecer após uma consolidada queda no número de casos e mortes pela Covid-19. E isso pode acontecer em agosto, setembro ou outubro deste ano - ou seja, sem data definida, de acordo com afirmação do secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (13).
Durante a coletiva online da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o secretário explicou que para que as aulas voltem é preciso haver um consolidado retorno de uma etapa da pandemia semelhante à transmissão local - quando a pessoa infectada sabe a origem do vírus, que pode ter sido transmitido por alguém da família ou algum amigo próximo.
"É possível ter o retorno das aulas no momento em que nós tivermos a queda consolidada no número casos novos e casos graves. E aí não é tendência e sim, de fato, ter consolidado o retorno de uma etapa como a transmissão local. Se isso ocorrer em agosto, retorna (as aulas) em agosto, se isso ocorrer em setembro, retorna em setembro. Se isso não ocorrer em agosto e setembro, retorna somente em outubro", disse.
A transmissão importada é uma classificação que o Ministério da Saúde adotou para classificar o início da pandemia: são os casos em que a pessoa veio de fora do país, apresentou os sintomas logo depois e confirmou a doença.
A transmissão local - apontada pelo secretário como a classificação que deveríamos voltar a ter para o retorno das aulas presenciais, ocorre quando a pessoa infectada transmite a doença para um membro da família, parente ou um amigo. Ou seja, quando ainda sabe-se a origem do vírus.
Já a transmissão comunitária - que é a classificação atual para a pandemia no Espírito Santo, é quando alguém adoece e já não é possível identificar quem foi o transmissor para esse indivíduo. "Não conseguimos mais acompanhar o modelo de transmissão, o que potencializa os riscos de mais transmissões e dificulta o controle da doença", explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde da Sesa, Luiz Carlos Reblin.
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