Repórter / abgoncalves@redegazeta.com.br
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 11:33
16 animais silvestres para adoção no ES
Um grupo de 16 animais silvestres foi colocado à disposição para adoção no Espírito Santo. Diferentemente de uma feira de adoção comum, com cães e gatos, para ser um "Guardião de Fauna" e conseguir adotar um dos bichos é preciso realizar um cadastro, enviar documentos e informar onde a espécie será mantida. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) é o órgão responsável pela organização e escolha dos tutores.
Segundo o Iema, os animais são disponibilizados para adoção porque não podem retornar à natureza, por motivos de saúde física ou de comportamentos.
Os animais disponíveis são, conforme o Iema:
Entre os animais, segundo o Iema, apenas os gaviões têm deficiência nas asas ou dificuldades de locomoção, o que impede o voo e a reintrodução na natureza. O coordenador de Fauna do Iema, Cosme Carvalho, explica que as outras espécies estão fisicamente saudáveis. Todos os animais, de acordo com o coordenador, precisam de um ambiente adequado.
Cosme Carvalho
Coordenador de Fauna do IemaOs animais, antes de serem disponibilizados para adoção, passaram por avaliação nos Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), onde são acolhidos após resgates, apreensões ou entregas voluntárias.
A categoria Guardião de Fauna foi criada por uma instrução normativa em 2020 e é adotada apenas quando não há outras alternativas viáveis, como zoológicos, mantenedores ou criadouros conservacionistas.
Para se tornar um Guardião de Fauna, é necessário realizar um cadastro enviando um e-mail para guardiao@iema.es.gov.br, informando o nome completo e os animais de interesse. A seleção é rigorosa e feita com base na ordem de inscrição e nas condições do animal, segundo o Iema.
O processo de adoção exige o envio de documentos, como RG, CPF, comprovante de residência, Certidão Negativa de Débitos Ambientais (CNDA) e um memorial descritivo do recinto onde o animal será mantido, garantindo que a estrutura atenda às necessidades. O guardião também deve arcar com custos como alimentação, marcação do animal por anilha ou microchip, e apresentar um atestado de saúde anual emitido por um médico veterinário.
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