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Rodoviários do ES rejeitam proposta de acordo sobre volta de cobradores

Rodoviários do ES rejeitam proposta de acordo sobre volta de cobradores

Foi proposto pelo GVBus e governo do Estado o retorno de 20% dos cobradores aos ônibus "quentes" do Transcol — sem ar-condicionado — até o fim de 2021

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 18:25

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Rodoviários só liberaram os ônibus das garagens a partir de 7h,  pontos e terminais ficaram lotados
Durante paralisação realizada pelos rodoviários em meados de setembro, PM precisou auxiliar o embarque dos passageiros. (Fernando Madeira)

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários) rejeitou, nesta quarta-feira (29), a proposta de acordo apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e pelo governo do Estado, que previa o retorno de 20% dos cobradores aos ônibus "quentes" — sem ar-condicionado — da Grande Vitória até o fim de 2021.

A tentativa de acordo faz parte de determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), em audiência de conciliação realizada no último dia 21, que definiu que deveria ser apresentado projeto de retorno dos cobradores em até 72h.

A reivindicação da categoria pela volta dos trabalhadores é antiga, desde que a função de cobrador deixou de existir, no início da pandemia, e os profissionais foram afastados. Em manifestação à Justiça, o Sindirodoviários informou que "não possui interesse em entabular qualquer tipo de acordo nos termos das premissas apresentadas".

Para o sindicato, a proposta válida seria apenas a da volta imediata dos cobradores aos seus postos de trabalho da forma como era antes da pandemia, "o que foi garantido que aconteceria pelo senhor governador Renato Casagrande e pelo senhor Secretário de Mobilidade Fábio Damasceno no início da crise sanitária, tendo em vista que todas as atividades laborativas no Espírito Santo voltaram a normalidade, estando liberados inclusive shows e eventos, em espaços fechados, para até 600 (seiscentas) pessoas. Portanto, não existe qualquer motivo, seja sanitário ou econômico, que impeça a volta dos cobradores a seus postos de trabalho, da forma como era antes da pandemia", disse o Sindirodoviários no texto.

Demandados pela reportagem, o GVBus e a Semobi informaram que irão aguardar a decisão da Justiça. 

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