O governo do Espírito Santo vai gastar mais R$ 2,5 milhões para reparar a membrana de lona do Terminal de Itaparica, em Vila Velha. O local foi fechado em 2018 por problemas no telhado e recebeu investimento de R$ 12 milhões, ganhando a cobertura de lona, que apresentou danos antes mesmo da inauguração e se rompe com frequência. A reportagem de A Gazeta preparou um histórico relembrando os quatro rompimentos, que prejudicaram a vida dos passageiros e usuários do Sistema Transcol. Confira abaixo.
O terminal foi fechado em julho de 2018 por problemas na estrutura. Uma perícia constatou falha estrutural, principalmente no telhado, o que colocava em risco a segurança de passageiros e trabalhadores.
Em dezembro de 2020, durante a instalação, parte das lonas que compõem o teto do terminal cedeu, em decorrência do grande volume de chuvas em Vila Velha. Na ocasião, o Departamento de Edificações e Rodovias (DER-ES) alegou que o problema ocorreu porque a cobertura não havia sido totalmente instalada e a membrana (lona) ainda estava sendo tensionada.
Dois meses após a inauguração, a lona da cobertura acumulou água e houve vazamentos. A reportagem entrou em contato com o Departamento de Edificação e Rodovias (DER-ES) para saber sobre as condições da estrutura e resolução dos problemas registrados.
Na época, o órgão respondeu, por nota, dizendo que “a lona que cobre as catracas não têm a mesma composição da lona principal, que cobre o corpo do Terminal, e que uma equipe está avaliando a melhor solução para realocá-la adequadamente”. Lembrou ainda que “mesmo com a grande quantidade de chuva, a lona principal não sofreu nenhum tipo de dano”.
Parte da lona ficou destruída em janeiro de 2023, novamente após episódios de chuva intensa. Um vídeo enviado por um leitor de A Gazeta mostra que a água se acumula sobre uma parte da membrana. A lona não resiste e acaba se rompendo, danificando também um dos letreiros com informações sobre linhas do Sistema Transcol, perto de onde havia passageiros aguardando os ônibus.
A cobertura foi danificada mais uma vez na noite do dia 21 de janeiro devido às fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo. Mesmo com parte da cobertura danificada, os ônibus circulam normalmente pelo local na segunda-feira (22).
Em nota, a Ceturb-ES informou que já havia feito a contratação de uma empresa especializada para realizar um levantamento dos reparos que devem ser realizados na cobertura do espaço.
Oito dias depois, a estrutura voltou a apresentar problemas. O acumulado de água formou uma "barriga" na lona que cobre o local, que, mais uma vez, rasgou devido ao peso.
Em imagens gravadas por passageiros é possível ver o momento em que a lona rasga e forma uma cachoeira momentânea em pleno centro urbano.
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