O caso dos mais de 190 cachorros de raça em situação de maus-tratos resgatados de um canil clandestino em Viana chamou a atenção na última semana. Os animais foram acolhidos em lares temporários, e parte deles já começou a ser adotada. Entenda, abaixo, como fazer para levar um novo amigo para casa, e também como ajudar as organizações que estão cuidando dos pets, já que muitos precisam de tratamento, principalmente por problemas na pele e nos olhos.
Como adotar
Exigências
Quais animais estão disponíveis
Como ajudar
Se você quer ajudar de outra forma, sem ser através da adoção, também é possível fazer doações via Pix para o número 27996505635 (Maria Izabel Meleipe - é o da Juju Dog). Esse é o único número que está recebendo dinheiro para as despesas com os cães, que são muitas.
"Estamos precisando de vermífugo, remédio para coceira, colírio, shampoo, caminhas, ração. As doações em dinheiro estão centralizadas no Pix da Juju Dog", explicou Dil Cea Rocha, da Ong Anjos 4 Patas.
Um canil irregular foi flagrado na zona rural de Viana, no último dia 3, com 192 cães, a maioria de raça, em um ambiente pequeno e com fezes. Os animais estavam com lesões na pele, otite e úlceras no olho, além de não possuírem carteira de vacinação, estarem sujos e com pelagem excessiva.
No sítio havia dois homens. Os agentes entraram na propriedade e encontraram os animais em condições notórias de maus-tratos: eles estavam com lesões não tratadas e contaminados por parasitas. Também havia armazenamento inadequado de seringa e medicamentos injetáveis no espaço. Um dos responsáveis disse que os cães não recebiam acompanhamento veterinário.
Um dos donos foi preso, autuado em flagrante por maus tratos a animais domésticos e também pelo crime de manter em cativeiro uma espécie da fauna silvestre sem autorização.
No dia seguinte, a Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo e a CPI dos Maus-Tratos foi ao local, acompanhada da Prefeitura de Viana, e os cães foram retirados de lá, sendo encaminhados para lares temporários. Na ocasião, 12 deles precisaram de tratamento mais intensivo. Nesta quarta-feira (10), a protetora Dil Cea informou que não havia mais nenhum internado.
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