A confirmação da circulação de casos da variante Delta do Sars-Cov-2 (coronavírus) no Espírito Santo acendeu o alerta das autoridades de saúde devido ao maior potencial de transmissão da cepa. Os sete casos confirmados até o momento são da Região Metropolitana, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), sendo cinco em Vitória, um na Serra, e um em Guarapari.
Nesse grupo, homens e mulheres contraíram a Covid-19 e todos já estão curados, mas há outros casos em investigação pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Sesa enviou 228 amostras de casos suspeitos de variante Delta para sequenciamento genômico na Fiocruz, procedimento capaz de identificar a cepa do coronavírus. Desses, o Ministério da Saúde confirmou os sete nesta segunda-feira (9).
Dos sete, quatro são do sexo feminino com 15, 29, 39 e 65 anos, e três do sexo masculino com 31, 63 e 70 anos, segundo levantamento da Sesa.
Em vídeo divulgado após a confirmação, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, disse que o contágio ocorreu por transmissão comunitária, condição em que não é possível identificar quem foi o transmissor para a pessoa que testou positivo.
Nessas situações, é mais complexo controlar a disseminação e, por essa razão, os cuidados de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento e higienização frequente das mãos, permanecem indispensáveis.
Nésio Fernandes ressaltou, ainda, que os sete pacientes estão curados e não há, até o momento, nenhum óbito no Estado relacionado à Delta.
A nova variante demonstra ser mais transmissível que as demais cepas em circulação no país, e a ampliação da cobertura vacinal é uma estratégia para conter a sua disseminação. Há especialistas que defendem a redução do intervalo entre as duas doses, mas no momento não há previsão para a medida ser adotada no Estado.
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