Com a Semana Santa se aproximando, muitas famílias já devem estar pensando no cardápio para o feriado. No Espírito Santo, há quem não abra mão da torta capixaba. Em outras localidades, uma das tradições é consumir pratos com bacalhau.
Mas e para quem não gosta ou não quer nenhum desses pratos? Uma opção para economizar é comprar peixes de mercados da Grande Vitória. Na Capital, um dos locais mais tradicionais para a venda de pescados e frutos do mar é o Mercado de Peixes da Vila Rubim.
O presidente da Associação de Comércio de Pescado da Vila Rubim, Mário José de Almeida, conta que atualmente há 34 bancas no local oferecendo variados tipos de mariscos e peixes, exceto o bacalhau. “O mercado tende sempre a ter menores preços e é o local ideal para quem procura pescado”, explica.
Entre os peixes mais vendidos estão o dourado, o cação, a corvina e o peroá. O valor da corvina, por exemplo, varia de R$ 22 a R$ 25 o quilo, podendo até ser menor, em ofertas comuns às vésperas da Semana Santa.
A Rua Almirante Tamandaré, na Praia do Suá, também é referência quando se trata de venda de peixes e mariscos. Segundo a Prefeitura de Vitória, outros locais que são referência para quem procura peixes frescos é na associação de pescadores, que fica ao lado da Capitania dos Portos, e nas feiras livres de Vitória.
Em Vila Velha, a prefeitura informou que o principal e mais movimentado ponto de venda de pescados e mariscos durante a Semana Santa é a Colônia de Pesca Z2, na Prainha.
Na região, os consumidores encontram uma grande variedade de peixes frescos, com preços mais acessíveis do que os praticados no comércio local, como peixarias e supermercados.
A coordenadora do setor de peixaria da Associação da Prainha, Natália Sirigni, explica que são vendidas, no local, de 20 a 30 variedades de peixes frescos e também alguns manipulados em postas ou filé. Nesta época do ano, além dos produtos para torta capixaba, ela diz que ocorre grande procura por peixes para moqueca, como badejo e robalo. Mas também há opções mais acessíveis como o dourado, que custa R$ 26,90 o quilo.
Outro peixe versátil, que pode ser feito tanto em moqueca quanto na grelha ou frito, é o olho de boi, que está R$ 35,90 o quilo. Para substituir o bacalhau na torta, ela indica o atum ou a sardinha, que têm preço em conta. O atum é vendido por R$ 16,90 o quilo e a sardinha, por R$ 18,90 o quilo.
Na Serra, a prefeitura informou que existem alguns pontos tradicionais de comercialização de peixes frescos, que funcionam durante todos os dias da semana, a partir das 7 horas. A orla da vila de Manguinhos é um deles.
Já em Jacaraípe, próximo à praça Encontro das Águas, há dois locais: um à direita (no sentido Nova Almeida), onde os pescadores chegam com os pescados frescos e, no local, já os preparam para a venda. Do lado esquerdo (sentido Laranjeiras), há a Peixaria de Jacaraípe, dividida em oito boxes.
Em Nova Almeida, há a Peixaria Nova Almeida, na Praça do Pescador. As feiras livres que acontecem na Serra também têm aumento no movimento de venda de peixes, nesta época do ano.
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