Apesar de depender da chegada de novas remessas de vacinas contra a Covid-19, a expectativa do governo do Espírito Santo é vacinar todos os idosos acima de 60 anos até março. A afirmação foi feita pelo subsecretário de Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva nesta segunda-feira (08). Esse contingente populacional representa cerca de 500 mil capixabas.
A campanha de vacinação começou tendo como público-alvo os trabalhadores da área da saúde que lidam diretamente com infectados pelo coronavírus, indígenas e pessoas que vivem em instituições de longa permanência. Com as doses que sobraram, os idosos acima de 90 anos também começaram a ser imunizados em vários municípios do Estado.
"Nós iniciamos a vacinação com idosos com mais de 90 anos. Imediatamente vamos vacinar os grupos de idosos cujas doses sejam suficientes: acima de 80 se for suficiente, se não for possível, os acima de 85 anos. Em março, havendo a continuidade do oferecimento de doses, o Espírito Santo tem condição de vacinar todos os idosos acima de 60 anos", afirma Reblin.
O Estado possui pouco mais de 500 mil pessoas com idade acima de 60 anos. Até o momento, o governo já recebeu 207 mil doses de vacinas e conta com a chegada de mais lotes até o final de fevereiro. No entanto, falta a definição da quantidade por parte do Ministério da Saúde.
"Vamos relembrar que a primeira dose não é suficiente para gerar imunidade à população. Por isso é necessário manter a disciplina da higienização, distanciamento e uso de máscaras. Não é possível ir para um forró, por exemplo, pois ainda não há imunização coletiva", observou o secretário Nésio Fernandes.
No último domingo (07), o quinto lote da vacina Coronavac foi enviado para o Espírito Santo. Foram 55,4 mil doses que chegaram de avião e estão sendo distribuídas aos municípios para que realizem a aplicação da segunda dose em quem já tomou a primeira.
"Aguardamos dois novos lotes da AstraZeneca e outro da Coronavac para continuarmos com a vacinação dos grupos prioritários. Publicaremos uma resolução autorizando os municípios para que, alcançado todo o primeiro público prioritário, possa dar sequência à vacinação de forma descendente", pontuou Fernandes.
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