A queda no número de casos e mortes por coronavírus no Espírito Santo está levando o Estado a adotar medidas mais flexíveis em diversas atividades, na maioria delas, de forma individual e ainda com os cuidados necessários, como o uso obrigatório de máscaras. Mas parte da população está encarando o estágio atual como a volta à normalidade, desrespeitando muitas determinações.
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, faz um alerta para a necessidade de cautela e afirma que a pandemia não acabou. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, informou que, somente na manhã desta quinta-feira (13), um único Pronto Atendimento de Vitória solicitou seis internações de pacientes em UTIs reservadas para a Covid-19. Nos últimos 30 dias, a média de solicitações era de quatro a seis, mas considerando todos os PAs da Grande Vitória juntos. O que contextualiza que a ação do vírus ainda permanece no Estado.
Para o secretário, o movimento de redução de casos, óbitos e de recuperação da doença está acontecendo. Mas isso não quer dizer que as pessoas não devam manter a cautela, e sim que continuem respeitando as regras de convívio social durante a pandemia. Caso contrário, o movimento de flexibilização nas atividades que vem sendo seguido nas últimas semanas pode ser afetado.
Nos últimos dias, de fato, percebemos que grande parte da sociedade passou a ser expor ao risco, a não usar as máscaras, ao fazer eventos e aglomerações, e isso poderá implicar numa ruptura dessa tendência de queda e de consolidação da recuperação. Eu faço um alerta, porque a melhoria dos dados não representa uma normalidade, e completou:
Na última atualização realizada na tarde desta quarta-feira (12), o Espírito Santo superou a marca dos 95 mil casos confirmados do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já são 95.753 diagnósticos positivos e 2.804 mortes. Considerando apenas as últimas 24 horas, foram divulgados mais 1.275 infectados e 21 novos óbitos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta