Vacinar adolescentes de 12 a 17 anos contra a Covid-19 é uma pauta discutida dentro do Ministério da Saúde e há expectativa de ser efetivada no Espírito Santo até ao mês de dezembro.
A informação é do secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva virtual na tarde desta segunda-feira (28). "Podemos trabalhar com a expectativa de que, até o mês de dezembro, adolescentes serão imunizados com as vacinas que já estão reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária", observou.
Esse grupo de 12 a 17 anos ainda não faz parte do Plano Nacional de Imunização (PNI), e introdução dele será discutida no mês de julho. "O ministro da saúde, durante reunião na última semana, disse que entende como necessária a incorporação dos adolescentes no plano de vacinação. A decisão só será tomada a partir de agosto. Porém, o Espírito Santo avalia a possibilidade de vacinar adolescentes com comorbidades e deficiências, e no momento que houver uma conclusão isso será anunciado", pontuou Nésio.
A preocupação com esse grupo também está no que tange às novas variantes do coronavírus, que podem ter escape vacinal e também atingir quem não está com a imunização completa do grupo acima de 18 anos. Fernandes relata que, ao longo do segundo semestre, se forem mantidos os protocolos sanitários, a ampliação da vacinação, o uso das máscaras, a testagem em massa e a vigilância genômica, será possível evitar a transmissão de novas variantes.
Com o ritmo atual da vacinação no Espírito Santo, o secretário Estadual de Saúde, Nésio Fernandes, acredita que a imunidade coletiva será alcançada no segundo semestre deste ano. A declaração foi feita durante pronunciamento on-line na tarde desta segunda-feira (28).
"Com medidas e a vigilância ativa e genômica, o Estado poderá detectar a transmissão de novas variantes e romper a cadeia de transmissão do coronavírus. Acreditamos que o segundo semestre possa ser de grande êxito para o controle da pandemia em território brasileiro. Nós devemos, sim, alcançar a imunidade segura por vacinas a toda a população adulta do nosso país", observou Nésio.
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