Após o município de Mimoso do Sul, no Sul do Estado, registrar mais um caso de febre maculosa nesta quinta-feira (20), ações de combate à doença foram intensificadas na região. Desde a última segunda-feira (17), equipes da Vigilância em Saúde do Estado passaram pelos municípios de Itapemirim e Mimoso do Sul, que, juntos, somam quatro dos seis óbitos pela doença em todo o território capixaba.
Até esta sexta-feira (21), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Estado já havia registrado 13 casos da doença, sendo sete óbitos, quatro curas e dois em acompanhamento. A última atualização, enviada à reportagem na quarta-feira (19), contabilizava 10 casos, sendo seis óbitos e quatro curas. Em todo o anos de 2021, foram sete casos confirmados, sendo quatro óbitos e três curas.
A pasta ainda informou que "não fornece dados relacionados ao prontuário de cidadãos ou pacientes em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade. As informações são repassadas exclusivamente para a família". Confira abaixo os casos por município:
De acordo com a Sesa, as equipes estão em campo realizando a coleta de carrapatos, que são os transmissores da febre maculosa.
Os sintomas da doença são parecidos com os de dengue e uma gripe forte. Porém, a forma de transmissão da febre maculosa só acontece por meio da picada do carrapato-estrela contaminado por uma bactéria, que também precisa ficar grudado na pele da pessoa por cerca de 4 horas.
No momento, a orientação para a população é que se não tiver necessidade, que as pessoas não frequentem locais com vegetação, próximos a rios e lagos, com equinos e capivaras, por exemplo. Por outro lado, para quem precisa trabalhar no campo, o aconselhado é ir com roupas claras, para visualizar, por ventura, o carrapato, e com sapato fechado, que são formas de prevenções contra a picada do transmissor.
Além do trabalho em campo, com a coleta de carrapatos, equipes da Vigilância em Saúde da Sesa também realizaram capacitação sobre a febre maculosa para os municípios da região que já notificaram casos suspeitos da doença.
Segundo a Sesa, o objetivo da ação foi capacitar os participantes para se tornarem multiplicadores de informação. A ação envolveu profissionais da saúde, agentes comunitários de saúde e agentes de endemias atuantes nos respectivos municípios.
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