Após o nascimento dos sêxtuplos de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no fim da tarde de domingo (1º), a expectativa dos médicos é de que os bebês permaneçam internados por cerca de três meses no hospital, até ganharem mais peso. A informação foi dada pela coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital São Bernardo Apart, Bianca de Medeiros, em coletiva de imprensa no final da manhã desta segunda-feira (2).
Théo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá, por serem prematuros, podem ter complicações, segundo a médica. Mas a profissional explicou que, no momento, os seis irmãos estão estáveis e não ocorreram intercorrências desde o parto. A gestação da mãe, Quezia Romualdo, de 29 anos, durou 27 semanas e um dia.
Primeiro dos seis a vir ao mundo, Théo nasceu com mais de 1 kg. A última a nascer foi Eloá, pesando 635 gramas. Matteo, Lucca, Henry e Maytê têm mais de 800 gramas. Eles nasceram em um intervalo de 10 minutos. Logo após o nascimento, os bebês foram entubados e encaminhados para a UTI Neonatal (Utin).
Segundo a diretora técnica do hospital, Júlia Mattedi, dos 32 profissionais que atuaram no parto, oito eram pediatras. O cirurgião obstetra assistente Thiago Martinelli, que trabalhou na cirurgia, disse que tudo aconteceu como o esperado.
Quezia deve receber alta médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entre esta segunda (2) e a terça-feira (3), e ser levada para um quarto no hospital.
Ao lado da esposa no momento do parto, Magdiel Costa acompanhou o nascimento dos filhos sêxtuplos no Hospital São Bernardo Apart. “Vi cada um nascer. Foi muito emocionante”, disse o pai, em entrevista exclusiva para A Gazeta na manhã desta segunda-feira (2).
“O parto aconteceu sem intercorrências. Estão todos bem. Os nenéns foram direto para a Utin, onde estão entubados. Todos estão estáveis. Agora é um processo meio lento e cansativo. Tanto para eles quanto para ela. Vai ser um acompanhamento diário nosso”, contou Magdiel.
Quézia Romualdo, a mãe dos bebês, continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital para ser monitorada, e os bebês estão na UTI Neonatal. “Só mesmo para questões de acompanhamento no pós-operatório. Foi uma cirurgia que exigiu muito, mas ela está bem”, explicou o marido.
*Com informações de Carol Silveira, da TV Gazeta Noroeste
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