Em uma gravidez de gêmeos, sempre surge a dúvida se eles serão idênticos ou não. Com os sêxtuplos de Colatina, no Noroeste do Estado, que nasceram neste domingo, 1º de outubro, não seria diferente. Afinal, os seis bebês vão ser todos iguais? Quem responde essa pergunta é o médico obstetra Thiago Martinelli, que acompanhou a gestação de Quezia Romualdo.
A reportagem do g1 ES conversou com o profissional em julho, alguns meses depois de Quezia e o marido, Magdiel Costa, descobrirem que seriam pais de seis bebês. À época, ele explicou como será possível saber se os irmãos compartilham ou não o mesmo material genético.
Segundo o médico, os sêxtuplos estavam em placentas diferentes. Por isso, ainda é difícil saber se eles têm o mesmo material genético e se podem ser idênticos. De acordo com ele, para saber se os gêmeos vão ser idênticos, os profissionais analisam se os bebês possuem algo em comum, como a placenta.
Ainda segundo o médico, esse tipo de identificação é mais fácil de fazer quando são apenas dois ou três bebês. Como, no caso de Quezia, são seis, fica mais difícil afirmar com mais certeza sobre como serão as crianças.
"Como são seis crianças, a gente fica meio perdido. No caso dela, é difícil falar de porcentagem. Para saber se todos têm o mesmo material genético, só com o tempo, depois do nascimento, acompanhando o desenvolvimento e fazendo testes, como o de tipo sanguíneo. Aí vai dar para saber", explicou o obstetra ao g1 ES.
Quezia e o marido, Magdiel Costa, descobriram em um chá revelação, realizado no último sábado (22), que estavam esperando duas meninas e quatro meninos, que receberam os nomes de Théo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá. Segundo o obstetra, pela posição em que as duas meninas estavam, próximas uma da outra, pode ser que elas sejam do mesmo material. Portanto, a chance delas serem idênticas é um pouco maior.
Desde o início, quando ficou sabendo que estava grávida de seis, Quezia sabia que estava em uma gestação especial. Por isso, a hora do parto também precisou de uma operação delicada multiplicada por seis.
A mamãe estava internada desde o dia 5 de setembro para acompanhamento da gravidez. Uma equipe de 32 profissionais atuou no parto, que durou cerca de 10 minutos. Os bebês foram encaminhados à UTI Neonatal, enquanto a mãe ficará em observação na UTI.
A força-tarefa composta por 32 profissionais contou com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, anestesistas e pediatras.
Com informações da repórter Viviane Lopes, do g1 ES
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