Mais um dos sêxtuplos nascidos em Colatina, no Noroeste do Estado, deixou o hospital no final da manhã desta segunda-feira (8). Após 97 dias de internação, foi a vez do bebê Lucca receber alta e ir para casa ao lado dos pais, Magdiel Costa e Quezia Romualdo, da irmã mais velha, Heloísa, e do irmãozinho Henry, que recebeu alta na última sexta-feira (5).
Segundo o São Bernardo Apart Hospital de Colatina, hospital onde os bebês ficaram internados, as gêmeas Maytê e Eloá ainda seguirão sob os cuidados da equipe médica na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin). A expectativa é que elas recebam alta nas próximas semanas.
Em entrevista ao vivo para a reportagem da TV Gazeta nesta segunda-feira, o pai do pequeno Lucca, Magdiel, não escondeu a emoção em ter mais um filho recebendo alta médica. Ele também contou como está sendo a adaptação do Henry em casa.
"Confesso que logo no início, ele [o Henry] ainda estava se adaptando, queria toda hora acordar para mamar. O Lucca dizem que quer colo a noite toda, então já estamos imaginando como será as noitadas. A família toda vai ter que se ajudar", disse.
Antes do irmão Lucca, Henry foi o primeiro bebê a receber alta hospitalar e ir para casa na manhã da última sexta-feira (5). O pai das crianças, o marceneiro Magdiel, disse ao g1 ES que estava extremamente feliz de poder levar o primeiro filho para casa.
A mãe, Quezia, disse à reportagem que levar o filho nos braços para casa é uma vitória. Foram meses de tanta espera para chegar esse momento tão esperando por nós. Só quero agradecer ao Senhor por essa benção, essa vitória", contou.
Os sêxtuplos Theo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá nasceram em 10 minutos às 17h10 do dia 1º de outubro, em Colatina. A mãe Quezia Romualdo, de 29 anos, estava com falta de ar e contrações e passou por cirurgia cesariana em um hospital da cidade. Ela tinha acabado de completar 27 semanas de gravidez.
No dia 6 de outubro, a morte do pequeno Matteo foi confirmada pela família em redes sociais e também pelo hospital. O bebê teve o seu quadro clínico agravado em função da prematuridade extrema. Ele morreu cinco dias após o nascimento.
Já no dia 5 de dezembro, morreu o bebê Theo ."Ele foi um guerreiro, mas Deus tirou dele toda dor que estava sentindo e agora está ao lado do seu irmãozinho", informou os pais nas redes sociais, seguido de um versículo bíblico.
O bebê estava em estado gravíssimo e tendo várias intercorrências. Segundo os pais Quezia e Magdiel, Theo estava muito inchado, o pulmão estava precisando de ajuda do aparelho respiratório, o coração fraco e que a diálise não está sendo suficiente para retirar todo líquido do corpinho dele.
O nascimento dos bebês envolveu uma equipe de 32 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, anestesistas e pediatras.
A expectativa da equipe médica era de que a gravidez alcançasse as 30 semanas, mas Quezia completou 27 semanas no dia 30 de setembro, um dia antes do parto.
Com informações do g1 ES e da repórter Carolina Silveira, da TV Gazeta
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