O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) iniciou na manhã desta quinta-feira (14) ações de fiscalização em unidades de pronto atendimento e em hospitais, na Grande Vitória e em cidades do interior do Estado. O objetivo é averiguar as condições de trabalho dos profissionais nesses locais. A ação acontecerá até esta sexta-feira (15) e pode ser estendida, como explicado pelo presidente do sindicato, o médico Otto Baptista.
Em frente ao Pronto Atendimento (PA) da Praia do Suá, em Vitória, o representante da categoria deu detalhes sobre o foco da fiscalização desencadeada pelo sindicato.
"O papel do sindicato é ver as condições de trabalho desses profissionais e também ver se no ambiente em que trabalham estão sendo cumpridas as exigências de proteção que não apenas os médicos, mas técnicos de enfermagem e enfermeiros necessitam para exercerem suas funções. É importante dizer que estamos entregando um questionário que respondido pelo diretor clínico ou diretor técnico com perguntas a respeito do número de médicos, técnicos e outros profissionais, além do número de leitos existentes nesses PAs e hospitais", destacou.
Otto Batista salientou que as visitas vão ocorrer nos prontos atendimentos e também em hospitais pequenos, médios e de grande porte, tanto da rede pública como particular, onde exista a circulação de pessoas em tratamento para o novo coronavírus, doença que demanda maior atenção por conta do rápido contágio.
"Observamos se nesses locais existe um fluxo ou um caminho a ser percorrido por esses pacientes com suspeita", disse o presidente do Sindicato dos Médicos, enfatizando que esses pacientes devem ficar em uma ala separada dos demais.
De posse das informações que serão coletadas, o sindicato pretende compará-las com os números divulgados pelas respectivas secretarias de saúde municipais e estadual, além de checar se os profissionais da linha de frente estão sendo testados para a doença.
Segundo a atualização, na manhã desta quinta-feira (14), do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), dos 5.401 mil casos confirmados da doença no Espírito Santo, 1.621 são de profissionais ligados à área da saúde. Até o momento, dois óbitos de pessoas desse grupo foram registrados no Estado, porém um deles se tratava de um trabalhador mineiro que passava férias no Estado e procurou atendimento na rede pública estadual.
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