Sindicalistas realizam uma carreata na manhã desta segunda-feira (1º) em protesto contra o retorno das aulas presenciais sem uma vacinação em massa contra a Covid-19. O grupo também protesta contra a reforma administrativa, que acaba com a estabilidade de parte dos servidores públicos, além de pedir a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os manifestantes começaram a se concentrar por volta das 8h30 em frente a uma das entradas do campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em Goiabeiras, Vitória. Depois, seguiram em carreata em direção à Reta da Penha. Os organizadores preveem uma parada na sede do Tribunal de Justiça do Espírito Santo e depois continuarão até o Palácio Anchieta.
A Secretaria do Estado de Educação (Sedu) informou que todas as escolas públicas, municipais e estaduais, retornarão ao ensino presencial, mesmo que de forma híbrida, até o dia 1º de março no Espírito Santo. O funcionamento adotará medidas sanitárias de segurança para evitar a contaminação por coronavírus. A decisão, comunicada em coletiva de imprensa virtual nesta manhã de quarta-feira (28), foi tomada juntamente com os municípios, segundo a Sedu, de forma unânime.
O secretário de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo, afirmou que a retomada do ensino acontece a partir do dia 3 de fevereiro, com os gestores municipais tendo a liberdade para escolher como se dará o início das atividades escolares: de forma remota, híbrida ou totalmente presencial. A partir do dia primeiro de março, porém, o secretário ressaltou que todas as escolas estarão abertas , podendo funcionar em regime totalmente presencial ou híbrido.
"Tivemos a decisão de consenso de que, no máximo, até primeiro de março, as redes voltarão com as atividades presenciais, num modelo híbrido durante um bom tempo, respeitando os protocolos e dentro da liberdade de cada gestor, dentro da liberdade de escolher, como se dará a volta, se por etapa ou contemplando atividades específicas. A decisão consensual é de que é importante voltar às aulas presenciais, observando os protocolos e a classificação do mapa de risco como referência. Retomada entre 3 de fevereiro e 1 de março. O mês de fevereiro é um mês curto, então para que algumas redes consigam se organizar, mais algumas semanas poderiam ser necessárias" , disse o secretário, Vitor de Angelo.
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