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Sobe para 42 o número de cidades sem 2ª dose da Coronavac no ES

Sobe para 42 o número de cidades sem 2ª dose da Coronavac no ES

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, o Ministério da Saúde informou que a partir do início de maio, na semana que vem, essa situação se normaliza

Publicado em 29 de abril de 2021 às 19:59

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Quem tiver com o prazo da segunda dose vencendo, precisa aguardar até que uma nova remessa da vacina chegue ao município
Sobe para 42 o número de cidades sem 2ª dose da Coronavac. (Matheus Martins/TV Gazeta Sul)

Sobe para 42 o número de cidades capixabas que estão sem a 2ª dose da Coronavac — vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac — o que representa cinco municípios a mais do que foi informado na quarta-feira (28). A previsão é que estas localidades recebam o imunizante a partir da semana que vem, segundo informou o subsecretário de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin. 

O repasse de lotes do imunizante aos Estados, prometido pelo Ministério da Saúde, foi menor que o necessário para atender todo o público.

Sobe para 42 o número de cidades sem 2ª dose da Coronavac no ES

CIDADES QUE NÃO TÊM 2ª DOSE DA CORONAVAC

  1. Afonso Cláudio
  2. Águia Branca
  3. Alegre
  4. Alfredo Chaves 
  5. Alto Rio Novo
  6. Anchieta
  7. Apiacá
  8. Aracruz
  9. Barra de São Francisco
  10. Bom Jesus do Norte
  11. Brejetuba
  12. Conceição da Barra
  13. Conceição do Castelo
  14. Dores do Rio Preto
  15. Ecoporanga
  16. Fundão
  17. Guarapari
  18. Ibatiba 
  19. Iconha
  20. Itarana
  21. Irupi
  22. Iúna
  23. Jerônimo Monteiro
  24. João Neiva
  25. Laranja da Terra
  26. Linhares
  27. Mantenópolis
  28. Marataízes
  29. Marechal Floriano
  30. Marilândia
  31. Montanha 
  32. Pancas
  33. Ponto Belo
  34. Presidente Kennedy
  35. Rio Bananal 
  36. Santa Maria de Jetibá
  37. São José do Calçado
  38. São Mateus
  39. Venda Nova do Imigrante
  40. Viana
  41. Vila Pavão
  42. Vila Valério

Em entrevista à rádio CBN Vitória (92,5 FM) nesta quarta-feira (28), Reblin explicou que o Estado atendeu a definição do Ministério da Saúde indicando que as remessas 8, 9 e 10 da Coronavac deveriam ser aplicadas na 1ª dose do público-alvo.

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Era um objetivo nacional de ampliar a cobertura inicial da população e nós procedemos assim. O compromisso do Ministério da Saúde era que quando chegasse o momento dessas pessoas tomarem a segunda dose, nós estaríamos com a segunda dose e isso infelizmente não aconteceu

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de Saúde
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A vacina Coronavac tem a previsão de intervalo de 28 dias entre a aplicação da primeira e da segunda doses, necessário para que se tenha a imunização completa. Esse foi o período pactuado entre a Sesa e os municípios capixabas desde o início da vacinação.

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O Ministério da Saúde informou que a partir do início de maio, na semana que vem, essa situação se normaliza. Nessas cidades onde não há mais doses para fazer a utilização da vacina na segunda dose, temos de aguardar até a semana que vem

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de Saúde
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Distribuição e vacinação na Grande Vitória
Luiz Carlos Reblin, subsecretário em Vigilância em Saúde. (Fernando Madeira)

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Desde o fim de março, o governo federal passou a orientar que não era mais preciso reservar metade dos lotes da Coronavac para garantir a segunda aplicação do imunizante.

Porém, o Ministério da Saúde mudou o protocolo essa semana após perceber que não haverá imunizantes para todos nas datas previstas e divulgou uma nota técnica pedindo que as secretarias estaduais de saúde voltem a reservar a segunda aplicação de cada lote.

"A informação que temos é que houve um atraso na entrega dos insumos. O Butantan recebe os insumos de outro país e o material não chegou a tempo para produção[...]. Isso deve ser normalizado a partir da semana que vem", avalia Luiz Carlos Reblin.

Na noite de sábado (24), o secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, usou as redes sociais para explicar o motivo do atraso e enfatizou que não é permitido tomar doses de laboratórios diferentes, apesar de no Espírito Santo isso ter acontecido, por engano, com pelo menos 500 pessoas.

"Não existem estudos de segurança e eficácia disponíveis para subsidiar o cruzamento de doses de fabricantes distintos. A vacina é um imunizante poderoso. Após aplicada não é um produto que se decompõe pela validade de dias. Até o presente momento, a ampla maioria dos estudos reforçou vantagens na ampliação do prazo de aplicação entre as doses. Na imensa maioria das vezes, não há prejuízo na produção de anticorpos com a ampliação breve do período entre as doses. Já há uma grande proteção contra a infecção, casos moderados, graves e óbitos", pontuou.

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