Após três semanas, os dois últimos capixabas que continuavam internados no Rio de Janeiro após a explosão de uma lancha em 17 de junho em Cabo Frio tiveram alta no início da tarde desta segunda-feira (8). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ).
Jean Andrade, de 1 ano e 5 meses, e sua mãe, Nayara Tauslane Andrade, de 22 anos, estavam internados no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, no Estado Fluminense. A criança chegou a ficar em estado grave após o acidente.
A explosão resultou na morte de dois capixabas e deixou mais oito pessoas feridas. As vítimas são moradoras de Vitória, que estavam no local a passeio.
Os demais sobreviventes que estavam internados no Rio foram transferidos para o Espírito Santo ainda em junho.
A capixaba Letícia Sampaio, de 26 anos, grávida de pelo menos três meses, recebeu alta do Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, na última sexta-feira (5). Ela é mãe de Davi Freire Zerbone, de 4 anos, que não sobreviveu ao acidente, que também feriu o marido dela, de 26 anos.
Também ferida no acidente, Caroline Pimentel, de 28 anos, teve alta na mesma unidade hospitalar no dia 3 de junho. Ela era casada com o empresário Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, que não resistiu ao acidente. A filha do casal, Ana Lívia Pimentel, de 5 anos, continuava internada no Hospital Jayme Santos Neves até a última atualização.
A explosão ocorreu no em 17 de junho, uma segunda-feira, na Ilha do Japonês, por volta das 12h30. O local fica entre os municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Onze pessoas estavam na embarcação – sendo o piloto e os 10 capixabas. Segundo um passageiro, o acidente aconteceu minutos após a lancha abastecer.
No dia 21 de junho, Davi, de 4 anos, morreu em decorrência dos ferimentos. De acordo com o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, o menino teve complicações, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
No dia 23 de junho, outra morte foi confirmada. Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, que teve 75% do corpo queimado e não conseguiu se recuperar.
A Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.
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