Os animais fazem a alegria da casa. Mesmo com as despesas e o tempo exigido para cuidar da saúde dos bichinhos, a presença deles é capaz de mudar o astral em qualquer ambiente. Cães e gatos costumam ser indicados até para lares com crianças pequenas, para que colaborem com o desenvolvimento delas. Durante a pandemia do novo coronavírus, algumas pessoas voltaram a considerar a ideia de ter um animalzinho em casa. Mas na hora de levar o bichinho, por que sempre abraçar um filhote e não um pet já adulto?
A médica veterinária Tatiana Sacchi chama atenção para a "conta que não fecha". Segundo ela, o número de animais disponíveis para adoção é sempre maior do que aqueles efetivamente adotados. Em entrevista ao jornalista Mário Bonella, apresentador do programa CBN Cotidiano, da CBN Vitória, a comentarista do quadro Clube Pet CBN ressalta que um dos pontos positivos para a adoção de um pet já adulto é a facilidade de adaptação.
A veterinária lembra que as redes sociais têm sido importantes para divulgar a adoção de animais. Ela também cita o papel essencial das organizações não governamentais, que cuidam dos pets enquanto a adoção não ocorre. Além da personalidade, tamanho e adaptação na nova residência, o que mais chama atenção para os animais adultos? Confira a entrevista na íntegra e alguns pontos citados por Tatiana Sacchi.
A médica veterinária chama atenção para o tamanho do animal, algo que influencia na hora da adoção. Os adultos já têm porte determinado e o tamanho do bichinho não será surpresa.
Animais adultos já estão com personalidade e temperamento definidos e, por serem mais previsíveis, podem ser direcionados a um lar que possua características semelhantes às suas. A família tem a opção de escolher conforme a rotina e os hábitos da residência.
Pets adultos são mais tranquilos e menos curiosos: não vão passar pela “infância e adolescência” mastigando roendo e destruindo objetos pela casa, sendo também menos propensos a acidentes.
Bichinhos adultos são mais independentes: não estranham ficar sozinhos, não necessitam de supervisão constante, não choram a noite. Já sabem onde fazer suas necessidades, não precisando ser constantemente educados e supervisionados.
São mais resistentes às doenças típicas de filhotes e muitas vezes já estão vacinados, vermífugos e até castrados no momento da adoção. Animais adultos também são mais atentos, percebendo a chegada e o comportamento das pessoas, sabem agir melhor com crianças, com pessoas de idade ou com visitas.
Segundo Tati Sacchi, não é verdade quando as pessoas dizem que apenas os animais adotados ainda filhotes aprendem os hábitos da casa e a convivência com as pessoas. Um animal adulto já sabe como se comportar e será eternamente agradecido aos seus tutores, demonstrando isso com afeto e companheirismo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta