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Supermercado de Vila Velha onde o teto desabou é autuado pelo Crea-ES

Supermercado de Vila Velha onde o teto desabou é autuado pelo Crea-ES

Uma obra no telhado do estabelecimento era realizada quando parte da estrutura foi abaixo; fiscalização no local constatou ausência de documentação para a realização do serviço

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 21:12

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) autuou o supermercado onde parte do teto caiu nesta na tarde desta terça-feira (23), no bairro Paul, em Vila Velha, por irregularidades. Segundo o órgão, o estabelecimento não possui a documentação necessária para realizar as obras que estavam sendo feitas no local, o que ocasionou o acidente, sendo considerado exercício ilegal da profissão.

O estabelecimento da rede BH, estava realizava a substituição de telhas. Mas, conforme o Crea-ES, o supermercado não possuía a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), necessária para a realização do reparo. 

O ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, quem são os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas.

 "Este caso ressalta a necessidade da presença e participação de engenheiros responsáveis tanto para novos empreendimentos quanto para reformas dos já existentes”, reforçou o engenheiro Jorge Silva, presidente do Crea-ES.

Supermercado de Vila Velha onde o teto desabou é autuado pelo Crea-ES(Divulgação | Crea-ES)

Segunda autuação

Um segundo auto foi emitido pela substituição de máquinas de climatização realizada há poucos meses, que também não possuía a devida ART, uma irregularidade adicional constatada durante a ação.

Teto de supermercado em Vila Velha desaba e estabelecimento é interditado(Reprodução | DJ Ozeias)

"Os levantamentos prévios apontam a ausência de vigas e pilares que seriam fundamentais para garantir a estrutura do telhado. Além disso, a estrutura metálica estava visivelmente corroída e não apresentava sinais de manutenção recente, o que agrava a situação”, disse Giuliano Battisti, engenheiro civil, ambiental e de segurança do trabalho do Crea-ES. O caso agora segue para análise do órgão. 

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