Embora em números ainda considerados baixos ou sob controle, os casos de Covid-19 têm aumentado no Espírito Santo e, nas últimas duas semanas, a taxa de positividade quase dobrou. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o índice de casos confirmados versus testes realizados saltou de 2,9% na semana epidemiológica 43 (dias 23 a 29 de outubro) para 5,7% na 44 (dias 30 de outubro a 5 de novembro).
Na última segunda-feira (7), quando foi confirmado o primeiro caso da subvariante Ômicron BQ.1 em território capixaba, o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, avaliou que o aumento de casos de Covid-19 pode estar sim atrelado à circulação dessa nova cepa do vírus.
Apesar do crescimento de casos de Covid-19, a Sesa chama atenção para o fato de o número de testes realizados ter caído, na mesma proporção que os testes positivos têm aumentado.
Por isso, a pasta ressalta a importância de fazer o exame para detectar o vírus, independentemente do aparecimento de sintomas.
SINTOMAS DA COVID-19:
Responsável por uma nova onda da doença na Europa, a subvariante da Ômicron BQ.1 tem um maior poder de transmissão. Ainda não foi possível comprovar se ela é mais agressiva que as outras variantes. Os sintomas são os mesmos já conhecidos do coronavírus.
► Setembro: 1.150
► Outubro: 1.794
► Primeiros 8 dias de novembro: 720
A principal medida para evitar o contágio é aqueles que ainda não tomaram a quarta dose da vacina — cerca de três milhões de brasileiros, conforme o Ministério da Saúde — agendarem o reforço na proteção. Apesar da variante ter maior escape de imunização, as vacinas ainda possuem alta efetividade para evitar casos graves da Covid-19.
Os cuidados a serem tomados para não contrair Covid-19 ao longo desta nova onda da doença variam de pessoa para pessoa.
Em entrevista ao Estadão, o vice-presidente da SBI defendeu que idosos acima de 75 anos, pessoas que passaram por implante de órgão recente, pessoas com doença de lúpus e imunossuprimidos em geral evitem aglomerações e utilizem máscaras quando tiverem contato com outras pessoas. "Mesmo com todas as doses da vacina, essas pessoas são mais vulneráveis", disse o médico.
Já para pessoas com condições de saúde normais e que não são idosas, a recomendação é de uso de máscara apenas em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação nenhuma de ar, como elevadores.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta