A taxa de transmissão (RT) de coronavírus caiu no Espírito Santo. É o que indicam os dados do núcleo interinstitucional de estudos epidemiológicos formado por técnicos do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
No dia 3 de abril, a taxa geral do Estado era de 3,42, ou seja, um grupo de 10 pessoas era capaz de contaminar 34. No dia 8 do mês seguinte, foi para 1,76, quando 10 pessoas infectavam outras 17. No balanço do dia 26 de junho, a taxa estava em 1,18, ou seja, 10 pessoas transmitiam a doença para 11.
Nos municípios do interior, no dia 3 de abril, o índice era 2,56, quando 10 pessoas podiam contaminar 25. No dia 8 de maio, a taxa foi para 1,99. Naquele período, 10 contaminados passavam a doença para outras 19. No último levantamento, realizado no dia 26 de junho, estava em 1,54, sendo que 10 pessoas infectavam 15.
De acordo com o núcleo de estudos, a maior redução foi percebida na Região Metropolitana. No dia 3 de abril, a RT da Grande Vitória era de 3,6. À época, 10 pessoas contaminavam 36. Na primeira semana de maio foi para 1,62, quando 10 doentes transmitiam o vírus para 16. Na última análise diária, os técnicos perceberam que o índice de transmissão estava em 0,92. Neste período, 10 pacientes eram responsáveis por passar o coronavírus para 9 pessoas.
Porém, vale ressaltar que os dados de 26 de junho indicados nas tabelas ainda não são os consolidados. Os dados para calcular a taxa de transmissão são retirados do Painel Covid-19 , que passa por atualizações diárias com a inclusão de resultados de novos exames. São levados em consideração o número de curados, positivados, óbitos, além do índice de isolamento social.
Por conta disso, os dados de 26 de junho são verificamos novamente após duas semanas e podem sofrer alterações.
Além dos protocolos adotados pelo governo do Estado, Lira também destaca a expansão de leitos instalados exclusivamente para tratamento de pacientes com Covid-19 nos municípios capixabas. Esses indicadores demonstram que estamos no maior controle da pandemia e uma tendência de redução da taxa de transmissão da doença no Estado, avalia.
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