O Espírito Santo conseguiu alcançar uma taxa de transmissão (RT) inferior a 1 o que significa que nem toda pessoa infectada pelo novo coronavírus está contaminando alguém. Em outras palavras, esse nível do índice relacionado à velocidade de contágio revela que a pandemia no Estado está diminuindo.
Apesar da informação positiva, revelada durante uma entrevista da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (24), é importante ressaltar que o RT é volátil e pode aumentar ou diminuir nas próximas semanas, dependendo da adoção das medidas de distanciamento social, por exemplo.
Além disso, há diferenças ao longo do território capixaba. Embora na Grande Vitória a taxa de transmissão também está abaixo de 1; no interior, ela ainda está ligeiramente acima de 1. Ou seja, fora da Região Metropolitana, o número de novos casos segue crescendo, ainda que em ritmo mais lento.
Durante a entrevista, o subsecretário lembrou que o índice tem sido calculado por especialistas do Governo do Estado, do Instituto Jones dos Santos Neves e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e que há pequenas variações entre cada uma das análises.
Para trazer informações ainda mais precisas sobre a pandemia, a Sesa dará início à quinta etapa do inquérito sorológico na próxima segunda-feira (27). A partir dos resultados, será possível calcular a nova taxa de transmissão do Estado, adiantou o secretário Nésio Fernandes.
Uma menor taxa de transmissão do novo coronavírus significa um ritmo mais lento de contágio e, consequentemente, também acarreta diminuição do número de novos casos. Isso porque com menos doentes, um número menor de pessoas precisaria de internação e a quantidade de novas mortes também apresentaria queda.
Por isso, o subsecretário Reblin defendeu que é necessário reduzi-la ainda mais, para que haja melhorias nos demais índices da pandemia. Se tivermos uma redução de casos no interior, podemos ter uma queda sustentada das mortes diárias de pacientes com a Covid-19 ao decorrer das próximas duas semanas, afirmou.
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