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Tem que tomar vacina de Covid todo ano? Confira as orientações

Tem que tomar vacina de Covid todo ano? Confira as orientações

Ministério da Saúde tem recomendações atualizadas para toda a população; veja vídeo e lista de A Gazeta e entenda o que deve ser feito para se proteger

João Barbosa

Repórter / jbarbosa@redegazeta.com.br

Publicado em 11 de abril de 2025 às 09:58

Algumas pessoas terão que tomar uma ou duas doses anualmente de vacina contra Covid; saiba quem são

Assim como a vacina contra a gripe, a imunização contra a Covid-19 também deve fazer parte da caderneta de vacinação de grande parcela da população brasileira a cada ano. É o que recomenda o Ministério da Saúde diante da doença que já deixou mais de 710 mil mortos ao redor do país desde seu surgimento, em fevereiro de 2020.

De lá para cá, avanços na medicina garantiram a elaboração de vacinas que, atualmente, devem ser aplicadas em todos os brasileiros. Para explicar como é o esquema vacinal ideal com a quantidade e quando devem ser aplicadas as doses, A Gazeta preparou um vídeo (veja acima) e uma lista com as recomendações do Ministério da Saúde para a imunização ao longo do ano.

Como é o esquema vacinal ideal?

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas ofertadas nas unidades de saúde através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas e seguras, já que contam com autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda passam por um rígido processo de avaliação de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente, as recomendações do ministério são as seguintes:

  • Para crianças de seis meses a menores de cinco anos, os esquemas primários podem ser completos com diferentes imunizantes. O primeiro consiste em duas doses da Moderna (Spikevax), sendo que a segunda dose deve ser aplicada após quatro semanas.

    O segundo esquema pode ser feito com três doses da Pfizer (Comirnaty). Após a primeira dose, a segunda deve ser aplicada após quatro semanas e, por fim, a terceira dose é aplicada oito semanas após a segunda dose.

  • No caso de idosos, que são as pessoas com 60 anos ou mais, a vacinação consiste em duas doses anuais, com um intervalo de seis meses entre elas, independentemente da quantidade de doses prévias. 

  • Em relação às gestantes, a vacinação depende uma dose a cada gestação, também independentemente da quantidade de doses prévias já recebida pela mulher.

Vacinação especial

Segundo o Ministério da Saúde, para grupos especiais, é recomendada uma dose anual do imunizante que estiver disponível na rede de saúde, independentemente da quantidade de doses prévias.

Quem são as pessoas do grupo especial?

Pasta da saúde nacional detalha grupos especiais que devem buscar pela vacina de Covid-19
Pasta nacional da saúde detalha grupos especiais que devem buscar pela vacina de Covid-19 Crédito: Ministério da Saúde

  • No caso das pessoas imunocomprometidas, a partir de seis meses de vida, o esquema primário prevê três doses: a primeira com imunizantes da Moderna, da Pfizer ou então da Serum, sendo que a última é recomendada apenas para a população a partir de 12 anos.

    A segunda dose para esse grupo deve ser aplicada quatro semanas após a primeira dose e a segunda oito semanas depois da segunda dose. Daí em diante, os imunocomprometidos devem tomar uma dose a cada seis meses.

A vacinação periódica consiste em duas doses por ano, com um intervalo de seis meses entre as doses.

Já para a população em geral (fora dos grupos especiais) com idade entre 5 e 59 anos e que nunca foi vacinada, o Ministério da Saúde recomenda pelo menos uma dose da vacina, que pode ser da Moderna, da Pfizer ou da Serum no caso de pessoas acima de 12 anos.

Já as pessoas que estão com o esquema vacinal primário em dia e não forem do grupo prioritário não precisam de doses adicionais neste momento, segundo o órgão.

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