Importante ligação ao porto de Capuaba, em Vila Velha, a implantação da BR 447 corre o risco de não ser concluída este ano, como estima o governo federal. Isso porque será necessário desapropriar 180 imóveis localizados na região e que barram a execução da obra.
O novo ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, vistoriou as obras de construção das alças de acesso ao porto de Capuaba nesta segunda (11) e, ao ser questionado sobre a conclusão das intervenções, falou que a expectativa é que terminem este ano, assim como o Contorno do Mestre Álvaro.
"Será um acesso importante, que desafoga o trânsito pesado de dentro dos municípios, além de aumentar a competitividade e a eficiência do porto. A expectativa é que as desapropriações desenrolem este ano", pontua.
Por outro lado, Sampaio reconhece a dificuldade de cumprir a meta estabelecida, haja vista que a ordem de serviço para a implantação foi dada em fevereiro de 2019. "A rodovia é pequena em termos de extensão, mas é um desafio grande para desapropriação, o que é natural dentro de uma mancha urbana", argumenta.
Segundo Sampaio, no início eram 300 imóveis para desapropriar e, gradativamente, o governo avança nesta área.
A rodovia deverá criar uma ligação direta entre a 262, em Viana, e o Cais de Capuaba, em Vila Velha. O trecho, de 4,7 quilômetros de extensão, vai da BR até a Rodovia Leste-Oeste.
Após a implantação da BR 447, destaca o ministério, a nova convergência do trânsito vai facilitar o tráfego de veículos pesados entre as cidades de Cariacica, Serra e Vila Velha, e agilizar a logística de embarque e desembarque de mercadorias no porto.
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