A área onde um prédio de três andares desabou na Rua Antônio Roberto Feitosa, no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, matando três pessoas da mesma família e deixando uma sobrevivente, foi isolada para evitar invasões. A limpeza dos escombros e a instalação de tapumes foram feitas pela prefeitura, por meio da Defesa Civil Municipal, e era uma demanda de vizinhos do imóvel, que conviveram com o susto no dia 21 de abril e relatam o perigo na rua após a tragédia.
A Prefeitura de Vila Velha informou à reportagem de A Gazeta que o terreno foi limpo e todos os pertences e materiais foram retirados e separados. Segundo a administração municipal, eles serão entregues à família de Larissa Morassuti, a única sobrevivente entre os que estavam no imóvel. A área foi fechada com tapumes para dificultar o acesso dos indivíduos que passam pelo local.
Nesta terça-feira (3), a Guarda Municipal de Vila Velha foi acionada por um dos moradores após uma tentativa de invasão ao local. Quando uma equipe chegou ao local, um homem estava do lado de fora do terreno. Ele foi liberado após ser orientado pela Guarda a não invadir a área.
A técnica em enfermagem Jordana Avancini, de 27 anos, mora em frente ao prédio que desabou e afirma que a rua ficou mais perigosa após a tragédia.
"Desde o dia do desabamento, não estamos dormindo direito. Toda hora é uma pessoa pulando a estrutura. À noite eles chegam em quatro ou cinco. A estrutura que está ali é fácil para eles pularem. A Prefeitura fez limpeza ontem, mas é só protegida por um tapume. Quando eles pulam ali, param na casa dos vizinhos", diz.
Sobre a tentativa do homem abordado pela Guarda Municipal, a Polícia Militar informou que não foi acionada para atendimento à ocorrência.
Um prédio de três andares desabou na Rua Antônio Roberto Feitosa, bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, no dia 21 de abril. Uma câmera de monitoramento na região flagrou o momento exato de uma grande explosão no imóvel antes de o prédio desabar, às 7h14.
Equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam no resgate desde o início da manhã do ocorrido até a madrugada de sexta-feira (22). Quatro pessoas estavam no imóvel que desabou e apenas Larissa Morassuti sobreviveu. Ela ficou um tempo na UTI do Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, depois foi para uma Unidade Semi-intensiva, e teve alta na última quarta-feira (27).
Na tragédia, morreram o pai, a irmã e a sobrinha da doceira: Eduardo Cardoso, 68 anos (pai); Camila Morassuti Cardoso, 36 anos (irmã); Sabrina Morassuti Lima, 15 anos (sobrinha de Larissa e filha de Camila).
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