A Secretaria do Estado de Educação (Sedu) informou que todas as escolas públicas, municipais e estaduais, retornarão ao ensino presencial, mesmo que de forma híbrida, até o dia 1º de março no Espírito Santo. O funcionamento adotará medidas sanitárias de segurança para evitar a contaminação por coronavírus.
A decisão, comunicada em coletiva de imprensa virtual nesta manhã de quarta-feira (28), foi tomada juntamente com os municípios, segundo a Sedu, de forma unânime. O secretário de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo, afirmou que a retomada do ensino acontece a partir do dia 3 de fevereiro, com os gestores municipais tendo a liberdade para escolher como se dará o início das atividades escolares: de forma remota, híbrida ou totalmente presencial. A partir do dia primeiro de março, porém, o secretário ressaltou que todas as escolas estarão abertas , podendo funcionar em regime totalmente presencial ou híbrido.
"Tivemos a decisão de consenso de que, no máximo, até primeiro de março, as redes voltarão com as atividades presenciais, num modelo híbrido durante um bom tempo, respeitando os protocolos e dentro da liberdade de cada gestor, dentro da liberdade de escolher, como se dará a volta, se por etapa ou contemplando atividades específicas. A decisão consensual é de que é importante voltar às aulas presenciais, observando os protocolos e a classificação do mapa de risco como referência. Retomada entre 3 de fevereiro e 1 de março. O mês de fevereiro é um mês curto, então para que algumas redes consigam se organizar, mais algumas semanas poderiam ser necessárias", disse o secretário.
O secretário ressaltou, porém, que mesmo com as definições da pasta a respeito do retorno de atividades presenciais, os municípios devem respeitar as delimitações do mapa de risco, elaborado pelo governo do Espírito Santo e que classifica as cidades do Estado conforme o potencial de transmissão do coronavírus. Na classificação de risco alto (em vermelho, no mapa), as escolas devem permanecer fechadas, mesmo se a decisão for pelo ensino híbrido ou presencial.
"Essas definições (de funcionamento das escolas) sempre têm como referência o mapa de risco, que tem três classificações: o baixo, na cor verde, o moderado, na amarela, e o alto na cor vermelha. A atividade escolar pode acontecer presencialmente no baixo e moderado. Enquanto que se no local o risco for alto, a escola fica fechada, independente do modelo adotado. Essa decisão tem vigência de, pelo menos ,uma semana de duração, até nova atualização do mapa", explicou Vitor de Angelo.
Um levantamento feito pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apontou que há municípios que já decidiram pelo retorno presencial a partir de fevereiro. O relatório indica que 15% das cidades ainda não definiram se voltam de forma remota, híbrida ou presencial. Três municípios já definiram a escolha pela forma presencial: Divino de São Lourenço e Presidente Kennedy, no Sul do Estado, e Nova Venécia, na região Noroeste, enquanto 24 seguem de forma remota e outros 35 adotarão o modelo híbrido entre os dias 3 de fevereiro e 1º de março.
“Primeiro gostaria de esclarecer os modelos. A aula presencial ou atividade presencial, é a que tínhamos antes da pandemia. O oposto é a atividade totalmente remota; o híbrido é o meio-termo. Há redes que disseram que vão voltar presencialmente, outras remotamente e outras em modelo híbrido", disse o secretário.
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