Um homem, que fazia o corte de galhos de árvores às margens da ES 166, morreu após ser atropelado por um caminhão, na manhã desta quarta-feira (4), na localidade de Duas Barras, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. O motorista parou após ouvir um barulho. Segundo Boletim Unificado (BU) do caso, o trabalhador foi identificado como Gustavo Delecróde Ribeiro, de 24 anos, natural do mesmo município.
Segundo o registro da Polícia Militar, o acidente aconteceu na Rodovia Fued Nemer, via que liga Cachoeiro de Itapemirim a Castelo. Quando os militares chegaram ao local, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava prestando os primeiros socorros a Gustavo, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O motorista do caminhão se apresentou aos policiais e disse que trafegava no sentido Castelo e, em certo momento, ouviu um barulho. Seu encarregado, que também estava no caminhão, pediu para ele parasse o veículo.
Ao estacionar o caminhão, às margens da pista, contou que havia um carro parado, sinalizado com cones e pessoas efetuando a poda de árvores próximas à rede elétrica. Quando ele se aproximou dos trabalhadores, se deparou com a vítima no chão, sangrando.
A Polícia Civil foi acionada após a confirmação da morte. O motorista realizou o teste do etilômetro, que deu negativo. Ele foi conduzido para a Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.
Segundo apuração do repórter Caio Dias, da TV Gazeta Sul, testemunhas e o motorista do caminhão passaram a tarde desta quarta-feira prestando depoimento na delegacia. Como o teste do bafômetro a que o caminhoneiro foi submetido deu negativo para a ingestão de bebida alcoólica e ele prestou socorro à vítima, o condutor foi liberado, mas deve responder por homicídio doloso, quando não há a intenção de matar.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como "acidente de trânsito com vítima fatal" e o corpo de Gustavo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
Após publicação desta matéria, a reportagem teve acesso ao nome da vítima do atropelamento e a Polícia Civil respondeu à demanda de A Gazeta. O texto foi atualizado.
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