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Transcol tem quase um ônibus alvo de ataque por dia em janeiro

Transcol tem quase um ônibus alvo de ataque por dia em janeiro

Alguns coletivos foram totalmente destruídos em incêndios e outros depredados, tendo que retornar às garagens para manutenção

Publicado em 17 de janeiro de 2023 às 13:01

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Micro-ônibus é incendiado na Avenida Leitão da Silva, no terceiro ataque a coletivos deste sábado, 7 de janeiro
Ônibus atacado por criminosos na Avenida Leitão da Silva, em Vitória, em reação a morte de suspeito em confronto com a Polícia Militar. (Weslley Vitor)

Sistema Transcol teve quase um ônibus por dia alvo de ataques criminosos em janeiro, até o momento. Alguns foram totalmente destruídos em incêndios e outros tiveram de voltar para as garagens após serem depredados. O prejuízo é milionário e afeta o cotidiano dos usuários do transporte coletivo na Grande Vitória.

Um levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), a pedido de A Gazeta, mostra que até esta segunda-feira (16) foram 15 coletivos alvo de ações criminosas.

Desse total, três ônibus foram incendiados e ficaram totalmente destruídos, sendo um deles um micro-ônibus – único modelo que consegue acessar os morros e as partes mais altas de Vitória.

Existem ainda os ônibus depredados. Esses coletivos são recolhidos e não podem voltar a operar até serem totalmente recuperados, o que pode demorar meses dependendo da avaria sofrida.

Transcol tem quase um ônibus alvo de ataque por dia em janeiro

Dados do GVBus apontam que um coletivo convencional novo custa, em média, R$ 650 mil, já os micro-ônibus, cerca de R$ 520 mil. Desta forma, o prejuízo com os veículos totalmente destruídos chega a R$ 1,82 milhão.

R$ 1,82 milhão
É O PREJUÍZO COM OS ÔNIBUS TOTALMENTE DESTRUÍDOS

Em nota, o sindicato lamentou os casos de vandalismo no transporte coletivo, alertando que os prejuízos recaem em todo o sistema, em especial nas empresas de ônibus, mas principalmente na população.

Embora os consórcios contem com veículos reservas para garantir a operação, a destruição de um ônibus gera transtornos, uma vez que um novo coletivo demora, em média, três meses para ser fabricado. E ainda há o período de trâmites legais até ele receber o aval para entrar em circulação.

Pela legislação vigente, os envolvidos em ataques a ônibus podem responder por crime contra o patrimônio público, por causar incêndio, expondo a vida e integridade física de outras pessoas e até por organização criminosa.

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