O tubarão-baleia encontrado morto na Baía de Vitória na segunda-feira (27) é uma fêmea que mede 11,6 metros e pesa cerca de cinco toneladas. Os dados foram possíveis de checar por especialistas após o animal — que é considerado o maior peixe do mundo — ser rebocado até um estaleiro em Vila Velha, onde passou por necrópsia.
O encalhe do animal — de nome científico Rhincodon typus — foi considerado raro por integrantes do Projeto Baleia Jubarte e Instituto Orca, que fizeram todo o atendimento à ocorrência.
A necrópsia realizada não encontrou materiais estranhos no estômago do animal, como plásticos ou borrachas, comuns nos lixos oceânicos. Também não foram achadas marcas que pudessem sugerir algum ferimento por rede ou atropelamento de embarcação.
O animal parecia ser saudável e bem nutrido, com significativa camada de gordura, porém foram coletadas amostras de tecidos que, após exames, poderão apontar possíveis doenças ou contaminação, sobretudo o que causou a morte do animal.
Depois dos exames, a carcaça foi levada em um caminhão para a empresa Marca Ambiental, em Cariacica, onde o tubarão-baleia foi enterrado. A empresa Marca Ambiental explicou que é uma "Central de Valorização de Resíduos" e, por isso, possui local adequado para a destinação da carcaça.
O tubarão-baleia vive em águas rasas costeiras e em mar aberto, em quase todos os oceanos tropicais e subtropicais, sendo encontrado em toda a costa brasileira. Apesar disso, a espécie está classificada como ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e listada como vulnerável pela Lista Brasileira de Espécies Ameaçadas, Ministério do Meio Ambiente.
Apesar de seu tamanho os tubarões-baleia são filtradores, alimentando-se de pequenos organismos como ovos e larvas de peixes e invertebrados
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