A nova variante do influenza (H3N2), a cepa Darwin, é apontada como mais transmissível que a gripe comum. Subespécie do vírus Influenza A, os casos de gripe H3N2 têm aumentado no Brasil nos últimos meses. Alguns estados, como São Paulo, Bahia e o Rio de Janeiro, já emitiram alertas epidemiológicos sobre a situação.
No Espírito Santo, apesar de registrar uma epidemia de gripe comum, ainda não há confirmação se é a mesma variante que está afetando a população capixaba.
O surto de H3N2 no país está associado à maior circulação das pessoas e ao relaxamento das medidas de proteção adotadas durante a pandemia da Covid-19. Ou seja, as medidas de isolamento também impediram a circulação de outros vírus, como os gripais.
A H3N2 provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre e congestão nasal. Por isso, é importante que a pessoa que tenha esses sintomas repouse e beba bastante líquido para eliminar o vírus. Além de se isolar entre 5 e 6 dias após apresentar os sintomas. Depois desse período, é necessário esperar a febre cessar completamente por 24 horas para retornar o contato social.
É fundamental buscar ajuda médica se os sintomas forem muito intensos nas primeiras 48 horas, se a pessoa apresentar falta de ar e se os sintomas persistirem por mais de sete dias.
A transmissão ocorre do mesmo jeito da gripe comum: por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa doente tosse, fala e espirra. O contágio também pode acontecer no contato direto com a pessoa infectada.
Uma maneira de combater a transmissão é tomar a vacina contra a gripe disponibilizada pelo governo. Ela protege contra os vírus da H1N1, H3N2 e a influenza B. Sendo importante que se tome a vacina todos os anos, principalmente crianças e idosos. A vacina é atualizada a cada ano e a atual ajuda a conter parte da nova cepa.
Além da recomendação da manutenção do uso de máscara e distanciamento social, evitar a permanência prolongada em locais fechados com muitas pessoas, não levar a mão aos olhos ou a boca antes de lavá-los.
Tudo indica que a nova cepa da variante do influenza (H3N2), chamada de Darwin, veio do Hemisfério Norte, região que passa atualmente pelo inverno. A informação é confirmada pelo fato de que a cepa que transita no Brasil é a mesma presente na Europa e nos Estados Unidos.
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