A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) adiou a decisão sobre a possibilidade de retomada de parte das atividades presenciais nos campi da instituição. O tema estava previsto para ser debatido em reunião do Conselho Universitário nesta terça-feira (31), mas foi retirado de pauta.
Em nota, a assessoria informou que a Comissão de Legislação e Normas da Ufes solicitou mais prazo para análise e encaminhamento de um parecer. "Por este motivo, a discussão sobre a possibilidade de migração da Fase 2 (em que prevalecem as atividades remotas) para a Fase 3 (marcada pelas atividades híbridas - parte presencial, parte remota) do Plano de Contingência da Ufes foi retirada de pauta e será realizada em outra sessão, em data a ser agendada."
Devido à melhoria de indicadores da Covid-19 no Estado em julho, naquele mês a mudança de fase foi recomendada pelo Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus da Ufes (COE-Ufes), que assessora a Administração Central nos aspectos técnicos relacionados à pandemia, mas a decisão final passa pelo Conselho Universitário.
O reitor Paulo Vargas, ao se manifestar sobre o assunto, apontou que a transição para a Fase 3 cria a possibilidade de oferta de disciplinas práticas que, até o momento, não puderam ser oferecidas devido à pandemia, favorecendo especialmente os alunos finalistas para que possam terminar seus cursos. "Isso é importante para reduzir o atual quadro de retenção de estudantes, descomprimindo a demanda pela oferta de disciplinas teórico-práticas ou inteiramente práticas", disse, segundo a assessoria.
Nas últimas semanas, ainda conforme informações da assessoria, a transição para a Fase 3 foi amplamente discutida pela equipe da reitoria com todos os conselhos departamentais dos centros de ensino e com as entidades que congregam professores (Adufes), estudantes (DCE e representantes de centros acadêmicos) e técnicos-administrativos (Sintufes).
Caso, em reunião futura, sejado aprovado o retorno presencial de parte dos estudantes, docentes e técnicos à Ufes, devem ser observados uma série de cuidados e protocolos de segurança, de modo a minimizar os riscos de disseminação e contágio pelo coronavírus.
“Daí a importância da restrição desse retorno somente àqueles que já tenham tido acesso à vacina, não sejam dos grupos de risco, e da adoção de comportamento responsável por parte de toda a comunidade que desempenhará as suas atividades de modo presencial na Ufes”, alertou Paulo Vargas.
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