Uma proposta de manutenção do modelo de Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte), que já vem sendo adotado na primeiro etapa, denominada Primeiro Semestre Especial de 2020, foi apresentada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
A continuidade do Earte é para o segundo semestre letivo de 2020, com previsão de início em 1º de fevereiro de 2021. A proposta contempla ainda a possibilidade de adoção do ensino híbrido, que inclui aulas presenciais para algumas disciplinas, já previstas no plano de contingência elaborado em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o documento apresentado, o ensino híbrido caracteriza-se pelo fato de mesclar metodologias de ensino e aprendizagem presenciais e do Earte, e ainda espaços diferenciados para a realização das disciplinas teórico-práticas e as práticas, que requerem laboratórios especializados.
Os colegiados de cursos, ouvidos os departamentos, definirão as disciplinas que serão ofertadas no formato híbrido, que deverá ocorrer mediante garantia de condições de biossegurança. E exigirá ainda a adoção pela Administração Central da universidade, de medidas sanitárias de proteção à saúde recomendadas pelas autoridades de saúde locais e pelo Comitê Operativo de Emergência da Ufes (COE-Ufes).
A expectativa é de que o ensino híbrido venha a atender demandas de cursos como os da área de saúde, como é o caso de Medicina, principalmente de alunos que estão na etapa final do curso, com um volume maior de aulas teórico-práticas e práticas.
O Cepe já havia definido, na Resolução 42/2020, que o calendário acadêmico para o segundo semestre de 2020 - que poderá vir a ser denominado segundo semestre letivo especial de 2020 caso seja adotado o Earte -, as datas do início das aulas. Elas serão iniciadas em 1º de fevereiro e serão concluídas no dia 15 de maio de 2021.
Ainda não há uma data marcada para a avaliação desta proposta. A próxima reunião do Cepe está agendada para o dia 23, mas não há informações sobre a inclusão desta nova portaria na pauta de discussões. Outra possibilidade é que seja marcada uma reunião extraordinária para debater o assunto, que precisa ser votado antes do final do ano.
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