O dia 19 de fevereiro de 2020 marcou os capixabas por um acidente aéreo ocorrido em Guarapari que matou duas pessoas: o piloto Luciano Ferreira Souza e o copiloto Fabiano Luiz Gonçalves. Há um ano, em uma quarta-feira, pouco depois das 15h, o avião monomotor, que tinha Vitória como destino, teria entrado em emergência e colidiu contra dois galpões, onde 100 funcionários trabalhavam. Na sexta-feira (19), o acidente completou um ano e, segundo informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o CENIPA, a ocorrência segue em andamento - não sendo possível determinar a causa do acidente.
Os dados sobre a ocorrência registrada naquele 19 de fevereiro estão disponíveis no Portal Sipaer, ferramenta do CENIPA, e têm o status "ativo", o que significa que a investigação ainda não foi finalizada.
Informações preliminares detalhadas à época dão conta que durante a decolagem, em Guarapari, a "aeronave entrou em emergência e o piloto realizou uma curva acentuada à direita, com intenções de retornar ao aeródromo de origem".
Ainda de acordo com o documento, a aeronave do modelo Cherokee 180, fabricada nos Estados Unidos (EUA), perdeu altitude e colidiu contra os dois galpões.
O conteúdo abrange informações preliminares e está sujeito a modificações conforme os estudos, ressalta o Sipaer.
À reportagem, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o processo que busca esclarecer o motivo do acidente segue em andamento.
Disse ainda que a conclusão das investigações "terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes".
O piloto Luciano Ferreira Souza e o copiloto Fabiano Luiz Gonçalves planejavam ir para o Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, de acordo com o plano de voo feito junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgado pela Prefeitura de Guarapari. Poucos minutos após a queda da aeronave, o Corpo de Bombeiros já havia confirmado a morte de Fabiano, o copiloto. Luciano teve 80% do corpo queimado e foi transferido em estado grave para o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, mas não resistiu e morreu na manhã do dia seguinte (20).
O acidente então passou a ser investigado pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - SERIPA III, ligado à Aeronáutica. Os SERIPAs, distribuídos pelo território nacional, são subordinados ao CENIPA.
Quando a aeronave caiu sobre o estabelecimento, cerca de 100 funcionários trabalhavam no local. À época, o proprietário Thiago Taves disse que dois trabalhadores chegaram a ficar presos na parte de cima do galpão, mas foram retirados do local.
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