Há um ano, eles tiveram chá-revelação e nome escolhido pelos internautas de A Gazeta. Não por acaso, desde que nasceram Rudá e Porã despertam a curiosidade de muitos capixabas: são os primeiros filhotes de onça-pintada nascidos em cativeiro no Espírito Santo. A dupla, que é a sensação do zoológico de Marechal Floriano, na região Serrana no Estado, completou um ano no último dia 20 de junho.
Assim como a mãe Tupã, Rudá (filhote preto) e Porã (filhote pintado) receberam nomes de origem indígena. Nos primeiros dias de vida os dois tinham cerca de 4 kg cada um, mas cresceram tanto que já pesam cerca de 45 kg cada.
"Rudá e Porã são as principais atrações do zoológico, são muito queridos e encantam todos os visitantes. A alegria, o sorriso e as fotos são garantidas", afirma Rosângela Vieira, administradora do zoológico.
Nos primeiros 45 dias de vida os filhotes não tiveram contato com nenhum visitante. Rudá e Porã ficavam o tempo inteiro com a mãe, Tupã, e recebiam quando necessário a visitar do seu tratador, João Batista.
"Desde o nascimento eles são tratados pelo mesmo funcionário. É importante deixar uma pessoa na qual eles sintam confiança. Após o nascimento, os filhotes ficaram isolados com a mãe por 45 dias, sem nenhum contato com a equipe. Eram apenas ofertados pelo tratador a alimentação e a água, e realizada a limpeza do recinto, evitando ao máximo estressar os animais", conta Rosângela.
A rotina dos filhotes inclui muita brincadeira nas primeiras horas do dia e uma alimentação com muita carne no cardápio. Mas se você pensa que eles se alimentam todos os dias, está enganado: domingo é dia de jejum!
"Logo de manhã o tratador solta os filhotes juntos no recinto, onde eles interagem com os troncos e plataformas, brincam no tanque com água, exploram todo o recinto e ao final do dia voltam ao cambeamento, dormindo separados. A alimentação inclui carne de boi (coração, fígado e rins), pescoço de frango e suplementação vitamínica. A comida é ofertada todos os dias ao final da tarde, exceto aos domingos, quando é realizado o jejum fisiológico. Na natureza eles não se alimentam todos os dias", explica a administradora do zoológico.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta