Os robôs com função de aspirador de pó, que antes eram considerados verdadeiras máquinas de filme de ficção, já estão à venda no Brasil. Esse aparelho passou a ser visto como uma das soluções mais práticas para ajudar nas tarefas de limpeza da casa, mas será que o investimento realmente vale a pena? A consultora doméstica Lucy Mizael, comentarista da Rádio CBN Vitória e colunista de A Gazeta, tira dúvidas sobre essa nova tecnologia que veio para ficar.
A comentarista ressalta que o aparelho é perfeito para os dias em que temos uma infinidade de coisas para fazer — entre elas, a limpeza da casa. “Nesse momento o aspirador entra no jogo, ele mantém a casa limpa diariamente, suga detritos e poeira até mesmo embaixo de móveis, é capaz de passar por cadeiras, mesas, sofás e camas”, explica. Enquanto você fica livre para resolver outras coisas, o robô aspirador mantém o chão limpo.
De acordo com a especialista, alguns dos aparelhos mais novos que estão disponíveis no mercado vêm com o sistema de mapeamento. A máquina reúne as informações do espaço em que passam desenhando a planta do cômodo como o quarto ou a sala. A partir dos dados, os robôs conseguem limpar o ambiente de maneira mais organizada e em sequência.
A partir de ajustes realizados por meio de controles remotos presentes no aparelho ou por meio de um aplicativo para Android e iOS que se conecta ao aspirador, o dono pode programar a limpeza do ambiente que desejar para o dia e horário que precisar.
Os sensores do aspirador robô são uma das vantagens, ressalta a comentarista. "A maioria dos aparelhos possui sensores que os ajudam a prevenir choques contra obstáculos, até mesmo percebendo a presença de escadas", explica. Com a tecnologia, são guiados para onde ir, de modo a evitar problemas que vão atrasar o momento da faxina.
"Eles desviam de objetos que encontram pelo caminho, não conseguem subir em tapetes altos, degraus e às vezes acabam se embolando em panos mais finos ou objetos como moedas", segundo a especialista, esse é um dos principais pontos negativos do aparelho.
Os pets podem interagir e reagir de diferentes formas ao perceberem "um novo morador na casa", por isso é importante ter muita atenção na convivência. "Se o seu bichinho tem o costume de destruir as coisas é melhor evitar deixa-lo sozinho com o aparelho", comenta.
Segundo Lucy, os robôs trabalham bem em ambientes considerados mais "compactos". "Em ambientes maiores, com as tecnologias que identificam as portas e paredes do cômodo, os aparelhos deixam mais espaços sem limpar e podem deixar o trabalho sem fazer", destaca.
A especialista ressalta que é importante prestar atenção em algumas características da casa e dos modelos de robô antes de comprar um aparelho. Eles podem variar desde o básico, por R$ 180, até o mais avançado, por R$ 5.299.
"Temos que observar se o aparelho é antiqueda e anti-impacto, observar a altura do robô — costuma ter entre 6 cm e 9 cm de altura— veja se ele pode entrar debaixo dos seus móveis, assim como é importante comprar um que tenha um reservatório de sujeira a partir de 200 ml", destaca a especialista.
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