Com a circulação de diversas informações em textos e áudios pelas redes sociais apontando uma suposta lotação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e nos setores de enfermaria do Hospital Unimed, em Vitória, que atendem pacientes com Covid-19, a cooperativa médica Unimed divulgou um comunicado informando que suas unidades estão funcionando normalmente, neste sábado (31).
Como operadora de saúde, a Unimed Vitória informou que monitora diariamente o número de vagas contratadas que possui junto a sua rede prestadora, de forma que possa realizar o melhor atendimento aos seus clientes. Além de seus recursos próprios, a operadora afirma que conta ainda com uma ampla rede credenciada para dar total suporte aos seus clientes.
Segundo dados do Painel Covid-19 de Ocupação de Leitos Hospitalares, do governo do Estado, divulgados neste sábado, a ocupação atual de leitos é de 73,4% no Espírito Santo, entre leitos de UTI e leitos de enfermaria específicos para atendimento de pacientes com o novo coronavírus, havendo ainda 737 leitos disponíveis.
Considerando apenas os leitos privados, na modalidade de UTI há 40 disponíveis, o que representa 10,36%, e 127 de enfermaria disponíveis, que representam 36,18%.
O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, também desmentiu a informação de que haja um colapso na rede hospitalar privada, nesta sexta-feira (30).
Em nota, a Unimed esclareceu que desde o início da pandemia preparou suas unidades próprias, rede prestadora e profissionais para atenderem com eficiência e segurança a todos os seus usuários.
"Entre as medidas adotadas pela cooperativa, estão a ampliação da oferta de leitos em UTI, a criação de dois canais de atendimento on-line (a Central de Atendimento e a Teleconsulta), estudos qualificados sobre a evolução da doença e seus impactos e a realização de constantes treinamentos específicos relacionados ao novo coronavírus", detalhou a cooperativa.
De acordo com o secretário Nésio, o aumento da ocupação de leitos com pacientes respiratórios é um fato conhecido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso ocorreu pois durante os meses de abril, maio, junho e julho, houve grande redução do número de traumas no Estado e que, com a retomada de atividades econômicas e sociais, começou também a retomada de atendimento de pacientes com outras condições.
"Alguns planos de saúde possuem convênio e possibilidade de compra de leitos. No auge da pandemia, utilizou da estratégia a compra de leitos da rede privada que, no auge, chegou a ter 16% de leitos de UTI ofertados", disse o secretário.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta