As principais universidades e faculdades do Espírito Santo já têm estruturado protocolos sanitários para uma eventual retomada das aulas presenciais no início de agosto, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
O retorno das atividades no próximo mês está sendo discutido desde junho, entre a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) e os representantes dos centros de ensino. Além disso, uma avaliação preliminar da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) já descartou a reabertura das escolas em julho.
Longe das salas de aula há praticamente quatro meses, os alunos estão estudando pela internet e tendo de se adaptar às novas regras. A maioria das instituições prevê a retomada com uso obrigatório de máscara e aulas escalonadas. A Gazeta procurou as principais universidades e detalhou o plano de cada uma abaixo.
Sem data prevista, o Unesc garantiu que o retorno às atividades presenciais só acontecerá com a autorização do Poder Público. Enquanto isso, um comitê estabelece protocolos de segurança para colaboradores e alunos, tais como: controle de temperatura na entrada, tapetes de desinfecção, distanciamento social nos espaços, utilização de máscaras e dispensers de álcool em gel.
Se permitida, a volta às aulas acontecerá no dia 3 de agosto, primeira segunda-feira do mês. Visando a reduzir o contato entre os estudantes, os intervalos acontecerão em horários diferenciados e haverá demarcação dos espaços, garantindo a distância mínima de 1,5 metros entre cada uma das pessoas.
O uso de máscara também será obrigatório, assim como passar pela medição de temperatura na entrada da universidade. A Unisales também garantiu que aumentou os pontos para lavagem das mãos e disponibilizará álcool em gel nos corredores. Bem como terá tapetes para higienização das solas dos sapatos.
Por meio de nota, a Emescam não informou uma possível data para a retomada e reforçou que as aulas digitais continuarão até uma mudança por parte das autoridades governamentais. Para cumprir as medidas de segurança e distanciamento social haverá adequações de espaços físicos.
A Estácio afirmou que tem um planejamento estruturado, com uma série de medidas preventivas, para garantir a segurança e a saúde de alunos e professores no retorno das aulas presenciais. As aulas práticas vão ser priorizadas numa primeira fase e, gradualmente, as demais aulas presenciais também voltarão.
No momento, segundo a instituição, todas as unidades estão tendo seus espaços redesenhados, com maior distanciamento entre as carteiras, e recebendo dispensadores de álcool em gel. Além de sinalizadores com orientações sanitárias e termômetros. A equipe de limpeza também será reforçada. A transmissão das aulas pela internet continuará acontecendo, em paralelo.
A FDV também não estabeleceu uma data para retomada das aulas presenciais, mas afirmou que, desde a suspensão, tem trabalhado em diversas medidas de proteção, tais como: instalação de barreiras de acrílico na secretaria e na biblioteca, aquisição de termômetros infravermelhos e desativação de bebedouros para uso direto.
Além dessas ações, a instituição disse que disponibiliza álcool em gel por todo o campus, distribui máscaras para os colaboradores e adquiriu tapetes sanificantes. Mais uma série de medidas seguem em fase final de estudo e se baseiam nas recomendações de autoridades sanitárias, garantiu em nota.
Sem data preestabelecida, a Faesa afirmou que vai promover o retorno das aulas presenciais assim que autorizado pelas autoridades governamentais. A universidade também garantiu que já instalou dispensers de álcool em gel nas principais áreas de circulação e que produziu centenas de máscaras para distribuição.
Já divulgado aos alunos, o calendário acadêmico prevê o retorno das atividades presenciais no dia 10 de agosto para alunos de medicina e no dia 19 de agosto para os outros cursos, caso o Governo do Estado autorize. Durante as aulas, alunos e professores terão de respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 metros e usar máscara. Para evitar aglomerações haverá rodízio entre os alunos e escalonamento das aulas.
A Multivix informou ainda que será feito o controle de temperatura na entrada. Assim como será disponibilizado álcool em gel para higienização das mãos. Uma planta baixa do campus, informando o sentido de fluxo a ser seguido pelas pessoas, também será distribuída a todos.
Por ora, o Ifes ainda não estipula uma data para o retorno das atividades presenciais e apenas garante que estas permanecerão suspensas até o final deste mês. No protocolo preliminar, o comitê de crise da instituição prevê a adoção de um modelo híbrido, que mescla aulas presenciais e à distância.
No momento, estudamos o documento divulgado pelo Ministério da Educação e as diretrizes para elaboração de planos de contingência para o retorno das atividades, sem prazo definido, uma vez que ainda não é possível garantir a segurança de estudantes e servidores, afirmou por nota.
Caso haja autorização do Governo do Estado, a previsão é que as aulas sejam retomadas no dia 10 de agosto. De acordo com o comunicado divulgado pela UVV nesta segunda-feira (6), os alunos poderão optar por continuar com o ensino virtual ou voltar ao método presencial.
Entre as medidas de combate ao novo coronavírus está a limitação de estudantes por sala; aulas com horários escalonados para evitar aglomerações; tapete de descontaminação e medição da temperatura na entrada do campus. Além de maior higienização, uso obrigatório de máscara e disponibilização de álcool em gel.
Por causa das projeções de especialistas quanto à disseminação do novo coronavírus, a Ufes não estima, por enquanto, uma data para a retomada das atividades presenciais. Ainda assim, o comitê criado para discutir e decidir a respeito do assunto está elaborando um plano de biossegurança.
Nele constam recomendações para a comunidade acadêmica, a fim de mitigar os efeitos da Covid-19, e o protocolo elaborado pelo Ministério da Educação. No momento, a instituição disse que está compilando contribuições acerca das diretrizes a serem estabelecidas. A previsão é que a conclusão de todo o processo aconteça em agosto.
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