A perícia da Polícia Civil constatou que o universitário Matheus Stein Pinheiro, de 24 anos, deu mais de 40 facadas ao matar a namorada Ana Carolina Rocha Kurth, da mesma idade, no dia 15 de maio, no apartamento em que eles viviam no Centro de Vitória. As informações constam no inquérito policial e detalham que a estudante foi atingida cerca de 10 vezes somente no rosto.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pediu para que o acusado responda por feminicídio e fique preso preventivamente. O pedido foi aceito pela Justiça, que tornou o jovém réu pelo assassinato da namorada e determinou que ele vá a júri popular.
Na denúncia, o MPES destacou que o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que a estudante foi surpreendida no interior de casa, restando-lhe apenas gritar e implorar por socorro sem êxito, enquanto o acusado, com superioridade de forças, desferia golpes de faca contra ela.
Para o MPES, as provas coletadas mostram que Matheus foi motivado por ciúme "infundado e abjeto", e decidiu se vingar da vítima, ceifando a vítima. A denúncia detalha que o acusado matou a namorada por acreditar que ela estaria traindo ele.
Após assassinar a namorada, Matheus tomou banho, trocou de roupa, deixou o local do crime e foi para Conceição da Barra, no Norte do Estado, de ônibus.
Detalhamento da perícia:
No inquérito, a perícia destaca que a facada dada na região do pescoço entrou cerca de quatro centímetros, atingindo a traqueia, esôfago e grandes vasos da região cervical.
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e tornou réu, por feminicídio, Matheus Stein Pinheiro.
A medida assinada pela juíza Lívia Regina Savergnini Bissoli Lage na quinta-feira (15) ocorre exatamente um mês após o crime. Dois dias após matar a namorada, o jovem foi preso pela Polícia Civil. Ele não nega a autoria do assassinato, segundo a defesa.
A conversão da prisão em preventiva ocorreu porque a temporária tem o prazo de 30 dias e expiraria no próximo sábado (17). Caso a Justiça não se manifestasse, ele poderia deixar a prisão. Agora, para sair do sistema penitenciário, é necessário que algum habeas corpus da defesa dele seja aceito.
Na decisão desta quinta-feira (15), a juíza aceitou a denúncia do MPES. O órgão pediu para que o acusado responda por homicídio qualificado por motivo torpe, dificultando a defesa da vítima, contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio), e fique preso preventivamente.
O MPES requereu ainda que Matheus Stein Pinheiro vá a júri popular e pague uma indenização por danos materiais e morais para os familiares da vítima.
A reportagem de A Gazeta tenta contato com a defesa de Matheus, para obter um posicionamento sobre a conversão da prisão e a denúncia do MPES.
A Justiça converteu a prisão temporária de Matheus Stein Pinheiro, de 24 anos, para preventiva, com isso ele vai continuar preso. O estudante é acusado de matar a namorada Ana Carolina Rocha Kurth, da mesma idade, em 15 de maio, no Centro de Vitória, e foi denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por feminicídio.
A medida assinada pela juíza Lívia Regina Savergnini Bissoli Lage nesta quinta-feira (15) ocorre exatamente um mês após o crime. Dois dias depois de matar a namorada, o jovem foi preso pela Polícia Civil. Ele não nega a autoria do assassinato, segundo a defesa.
A conversão da prisão em preventiva foi necessária porque a temporária tem o prazo de 30 dias e expiraria no próximo sábado (17). Caso a Justiça não se manifestasse, ele poderia deixar a prisão. Agora, para sair do sistema penitenciário, é necessário que algum habeas corpus da defesa dele seja aceito.
Na decisão desta quinta-feira (15), a juíza aceitou a denúncia do MPES. O órgão pediu para que o acusado responda por homicídio qualificado por motivo torpe, dificultando a defesa da vítima, contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio), e fique preso preventivamente.
O MPES requereu ainda que Matheus Stein Pinheiro vá a júri popular e pague uma indenização por danos materiais e morais para os familiares da vítima.
Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, foi morta a facadas dentro de um apartamento na Rua Gama Rosa, no Centro de Vitória, por volta das 16h do dia 15 de maio.
Vizinhos comentaram que os dois moravam no local há cerca de três meses. De acordo com eles, o casal já tinha um histórico de brigas e confusões – inclusive, a corporação já teria sido chamada ao prédio algumas vezes, devido às discussões.
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