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"Vaca louca": o que é, transmissão, sintomas e tratamento

"Vaca louca": o que é, transmissão, sintomas e tratamento

Um possível caso da doença em solo mineiro levantou questionamentos e curiosidade sobre o que, de fato, é essa doença. Reportagem de A Gazeta traz os principais pontos

Publicado em 13 de novembro de 2024 às 18:21

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Vacas
A doença da "vaca louca" acomete ao gado bovino e pode infectar os humanos . (Freepik)
Nayra Loureiro
Estagiária / [email protected]

Um possível caso da doença da “vaca louca” em um idoso de 78 anos, morador da cidade de Caratinga, em Minas Gerais, movimentou as redes sociais e levantou questionamentos e curiosidade sobre o que, de fato, é a doença. No Espírito Santo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, não há nenhum registro na história do Estado.

Apesar das especulações, a suspeita de ocorrência em solo mineiro foi descartada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais nessa terça-feira (12). Há quem nunca tenha ouvido falar sobre essa patologia. Pesquisas relacionadas à doença foram intensificadas em plataformas de busca e A Gazeta resume que você precisa saber. Confira:

O que é 

  • Conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença da "vaca louca" acomete o rebanho bovino e resulta da infecção por um agente transmissível incomum chamado príon, que provoca um distúrbio neurológico progressivo nos animais afetados.

Transmissão

  • A variante da doença - a Encefalopatia Espongiforme Transmissível Humana (EETH) - é transmitida para os humanos pelo consumo de carne ou derivados contaminados; 
  • A transmissão também pode acorrer por meio da exposição ao sangue, produtos sanguíneos ou instrumentos utilizados no processo.

Sintomas

  • Os sintomas são: enfraquecimento ou perda de algum dos sentidos; sensação de dormência ou formigamento de alguma parte do corpo; depressão; ansiedade; psicose; alucinações auditivas ou visuais; abstinência; agitação; irritabilidade; insônia; perda de interesse; esquecimento.

Tratamento

  • Apesar de propostas terapêuticas terem sido estudadas, nenhuma até o momento foi efetiva para alterar a evolução fatal da doença;
  • Aproximadamente 90% dos pacientes evoluem para óbito em um ano;
  • O tratamento recomendado é basicamente de suporte e controle das complicações.

A reportagem também entrou em contato com o Ministério da Saúde em busca de informações sobre casos suspeitas e descartados da doença no Espírito Santo. Assim que houver retorno, o texto será atualizado.

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