A vacinação no Espírito Santo não deve começar na próxima semana. Isso porque é preciso primeiro que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libere o uso das fórmulas produzidas pelos laboratórios, o que ainda não ocorreu.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, depois da autorização do órgão regulador ainda serão necessários mais alguns dias para que o governo federal partilhe as doses a serem encaminhadas aos Estados.
Em coletiva de imprensa na manhã deste sábado (16), Nésio lembrou que algumas dessas vacinas estão sendo produzidas no Brasil. Ele destacou ainda que o Estado já tem seringas e agulhas suficientes para aplicar duas doses na parcela da população capixaba que precisa ser imunizada, cerca de 3 milhões de pessoas. Atualmente, o Estado já tem, em mãos, quase 4 milhões desses kits descartáveis, sendo que está prevista a chegada de mais 4,5 milhões.
O secretário da Saúde ainda destacou que agora os esforços devem ser concentrados na vacina. Segundo Nésio, o governo federal apresentou um plano de vacinação flutuante.
"Ontem (15), tivemos uma reunião com o Ministério da Justiça e com o Centro de Operações Integradas, responsável pela distribuição das vacinas. Ainda não foi apresentada uma data, um calendário, para a aplicação das doses. Porém, acreditamos que na segunda-feira (18), com a aprovação da vacina da Oxford e da Coronavac, já teremos vacinas para serem distribuídas no país", afirmou.
Ele ressalta ainda que as vacinas são em quantidades pequenas e que a vacinação em massa de toda a população adulta do país deve levar pelo menos seis meses. Até lá, é preciso que as pessoas continuem se prevenindo. "De fato, o país pode ter novas frustrações na expectativa de aplicação célere e oportuna, se os calendários anunciados não se materializarem".
"Há um atraso na produção da vacina por parte da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Oxford. As 15 milhões de doses anunciadas [pelo governo federal] para janeiro e as 15 milhões para fevereiro não existem. Não existe previsão de produção por parte da Fiocruz, e haverá uma reprogramação da produção que deve ser revista nesta semana", complementou.
Atualmente algumas fórmulas de vacina estão sendo avaliadas pela Anvisa. Entre elas estão:
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