O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirmou durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (28), que a dinâmica de vacinação no Brasil aponta para uma tendência de que ainda vai demorar alguns meses para os professores serem vacinados contra a Covid-19. De acordo com ele, a imunização da categoria talvez aconteça somente no segundo semestre deste ano.
De Angelo destacou que Estados e Municípios seguem o Plano Nacional de Imunização, que é definido pelo governo federal. O secretário da Educação do Espírito Santo apontou que esse plano coloca os professores como grupo prioritário, mas os últimos desse grupo.
Segundo De Angelo, o governo do Estado tenta antecipar a vacinação dos educadores. "Nós não temos toda a liberdade de fazer as escolhas e é por essa razão que o plano nacional de imunização prevê o professor como grupo prioritário, mas é o último dos grupos prioritários", apontou.
O próprio governador Renato Casagrande já afirmou que o Estado negocia com laboratórios para comprar vacinas complementares e antecipar a vacinação de professores e policiais.
"Não temos ainda nenhum fornecedor garantido, mas estamos prospectando aqui com o tempo conseguiremos comprar alguma coisa. Estamos em contato com todos os laboratórios, mas todos estão ainda em um processo de discussão com o governo federal. A hora que eles concluírem essa avaliação com o governo federal, talvez eles poderão disponibilizar as vacinas para a compra dos Estados. (Essas vacinas) seriam usadas para a gente adiantar a vacinação, por exemplo, de idosos, professores e profissionais da segurança", explicou Casagrande à reportagem de A Gazeta na última segunda-feira (25).
Também na coletiva pela manhã, o secretário Vitor de Angelo explicou que pais de alunos do Espírito Santo poderão escolher se enviarão os filhos ao ensino presencial em 2021.
Questionado sobre o assunto, o secretário Vitor de Angelo (Sedu) afirmou que o direito de escolha sobre a ida dos alunos à escola, presencialmente, continua cabendo às famílias.
“Nas redes estaduais, no ano passado, cogitou-se diferente, falando-se em encerrar essa opção de escolha. Mas essa fala foi feita no ano passado, ainda em um contexto diferente da pandemia. Em alinhamento junto ao Ministério Público e à Defensoria Pública, chegamos à conclusão de que é importante manter essas decisões no âmbito da família, dado o contexto epidemiológico”, afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta