As 133 doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19, que ficaram sem refrigeração adequada em Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, foram analisadas, liberadas e começaram a ser aplicadas nesta terça-feira (16). O local onde eram armazenadas as vacinas ficou sem eletricidade, após uma criança de 9 anos ter desligado o relógio de energia do prédio. Na ocasião, o município teve que enviar as vacinas para a análise e atrasou a aplicação da segunda dose nos profissionais de saúde.
Na última sexta-feira (12), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que as 133 doses das vacinas foram analisadas e liberadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), após o episódio da falta de refrigeração. O Instituto emitiu um parecer autorizando a utilização, constatando que a ocorrência não gerou impacto na qualidade das doses.
Para dar continuidade à vacinação dos profissionais de saúde, Rio Bananal teve que pedir ao Estado outras 133 doses da Coronavac, que foram enviadas na época do episódio.
Com a análise e liberação das vacinas afetadas pela falta de refrigeração, o município recebeu de volta o lote e começou a aplicar as doses na população idosa, de 75 a 79 anos.
As doses da vacina ficaram sem refrigeração adequada após uma interrupção de energia no prédio onde estavam armazenadas. Como o município havia decretado ponto facultativo de carnaval, entre os dias 15 e 17 de fevereiro, o problema só foi descoberto na manhã da quinta-feira (18), quando funcionários chegaram ao local para trabalhar.
Inicialmente, a Prefeitura de Rio Bananal suspeitou que o desligamento da energia fosse um ato de vandalismo, mas em entrevista à Rádio CBN Vitória 92,5 FM, o delegado Fabrício Lucindo, afirmou que, após a análise de imagens de câmeras de videomonitoramento, a Polícia Civil concluiu que uma criança de 9 anos foi a responsável por desligar do local onde eram guardadas as vacinas.
"Pelo depoimento das pessoas que estiveram no local, conseguimos delimitar o horário em que o relógio foi desligado. A partir daí, pelo relógio das câmeras, percebemos que uma criança, de apenas 9 anos, que estava brincando no local, acabou subindo em um banco de praça que fica em frente ao relógio. Curioso porque uma lâmpada vermelha piscava dentro do relógio o tempo todo, ele acabou desligando o relógio para tentar apagá-la. Desligando o relógio e apagando a lâmpada, ele voltou com as brincadeiras novamente. Ou seja, uma brincadeira de criança inocente que acabou gerando todo esse problema", detalhou o delegado.
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