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Varíola dos macacos: ES confirma 31 casos e investiga mais de 90

Varíola dos macacos: ES confirma 31 casos e investiga mais de 90

Infecções não estão mais restritas à Grande Vitória. Novos casos foram confirmados também em cidades das regiões Norte e Sul do Estado

Publicado em 30 de agosto de 2022 às 12:53

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Espírito Santo confirmou mais 21 casos de varíola dos macacos, chegando ao total de 31 infectados. A atualização foi feita nesta terça-feira (30), por meio de um boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Além dos 31 casos confirmados, o Estado investiga 91 casos suspeitos de monkeypox e já descartou 80 notificações. O boletim mostra que a doença se espalhou pelo Estado. Antes, as infecções eram registradas apenas na Grande Vitória. Agora há registros em cidades das regiões Norte e Sul.

CASOS CONFIRMADOS POR CIDADE

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Boletim | 30 de agosto de 2022

O Espírito Santo tem 31 casos confirmados da doença

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Ainda conforme o boletim, a maioria das pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos em território capixaba não teve contato com alguém que teve a doença, nem sequer a suspeita dela. Entre os 31 infectados, 25 deles são homens e 9 são mulheres. Os sintomas mais frequentes entre os infectados no Estado são, nesta ordem:

DOENÇA NÃO É NOVA: SINTOMAS E TRANSMISSÃO

Apesar de ter tomado os noticiários recentemente, a varíola dos macacos foi descoberta na década de 1950, após dois surtos em colônias desses animais, que eram mantidos para pesquisas. Já o primeiro caso humano foi registrado na década de 1970, no Congo, país africano.

De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas costumam durar entre duas e três semanas, consistindo em: febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas, geralmente no rosto, na palma das mãos e na sola dos pés.

De maneira geral, são duas as variantes principais da doença. A mais grave delas, conhecida como "cepa do Congo", pode chegar a 10% de mortalidade. Já a outra, denominada popularmente de "cepa da África Ocidental", tem uma taxa de letalidade bem menor, próxima de 1%.

O vírus causador pode ser transmitido por meio do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, além de objetos compartilhados. Por isso, a Anvisa sugeriu que os brasileiros usem máscaras, reforcem a higienização e façam o distanciamento social para evitar a transmissão.

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