O Espírito Santo tem 3 novos casos confirmados de varíola dos macacos, chegando a 5 confirmações da doença. Os números foram atualizados em boletim da Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira (4). Com as novas confirmações, o Estado tem 47 casos notificados: 12 foram descartados, entre eles o de uma criança de 7 anos de Cachoeiro de Itapemirim. Trinta casos ainda são considerados suspeitos e estão em investigação.
De acordo com o boletim, dos 5 casos confirmados no Estado, todos são homens. Os pacientes são moradores de Guarapari (1), Vila Velha (2) e Vitória (2). Todos que tiveram ou ainda estão com a doença têm entre 20 e 49 anos de idade.
Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados no Espírito Santo, são, na ordem:
- 08 de junho: o 1º caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil. O diagnóstico foi feito em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou à Espanha
- 15 de junho: o 1º caso suspeito da varíola dos macacos começa a ser investigado no Espírito Santo. O paciente era um estrangeiro de 44 anos
- 14 de julho: o 1º caso de varíola dos macacos no Espírito Santo é confirmado. No mesmo dia, a Secretaria de Estado de Saúde informou que dois casos haviam sido confirmados em moradores da Grande Vitória
- 23 de julho: a Organização Mundial da Saúde decretou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de alcance internacional.
- 29 de julho: a 1ª morte pela varíola dos macacos no Brasil foi confirmada pelo Ministério da Saúde. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG). A vítima era um homem de 41 anos com comorbidades
De forma geral, o paciente apresenta:
Mas os casos atuais manifestam algumas particularidades, como lesões mais sutis ou específicas nas regiões genital e anal. Segundo especialistas, o cenário pode dificultar o diagnóstico da monkeypox.
A disseminação da doença ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões na pele. No surto atual, o contato com as lesões durante o sexo é apontada como a principal forma de transmissão.
Além do contato direto, compartilhar objetos e roupas com a pessoa infectada pode causar a transmissão. Também é possível contrair a doença por meio de gotículas, como espirro e tosse.
Considerando a principal forma de transmissão, a orientação é evitar contato próximo com pessoas que apresentam as lesões comuns da varíola dos macacos. No caso das relações sexuais, as lesões do paciente podem não estar cobertas pela camisinha, o que representa um risco. Por isso, outra forma de impedir a transmissão é evitar as relações sexuais. A recomendação de especialistas é evitar contato com desconhecidos.
A transmissão também acontece em ambiente domiciliar, com compartilhamento de roupas, por exemplo. Em caso de sintomas, é indicado que a pessoa se isole e pare de compartilhar objetos.
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