O Espírito Santo tem 2 novos casos confirmados de varíola dos macacos, chegando a 7 confirmações da doença. Os números foram atualizados em boletim da Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira (11). Com as novas confirmações, o Estado tem 82 casos notificados: 23 foram descartados. São 52 os casos considerados suspeitos que estão em investigação.
De acordo com o boletim, dos 7 casos confirmados no Estado, 6 são homens. O documento da secretaria traz a informação da 1ª mulher diagnosticada com a doença no Espírito Santo. Os pacientes são moradores de Guarapari (2), Vila Velha (2) e Vitória (3). Todos que tiveram ou ainda estão com a doença têm entre 20 e 69 anos de idade. Quatro dos sete pacientes têm idades na faixa etária entre 30 e 39 anos.
Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados no Espírito Santo, são, na ordem:
- 08 de junho: o 1º caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil. O diagnóstico foi feito em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou à Espanha
- 15 de junho: o 1º caso suspeito da varíola dos macacos começa a ser investigado no Espírito Santo. O paciente era um estrangeiro de 44 anos
- 14 de julho: o 1º caso de varíola dos macacos no Espírito Santo é confirmado. No mesmo dia, a Secretaria de Estado de Saúde informou que dois casos haviam sido confirmados em moradores da Grande Vitória
- 23 de julho: a Organização Mundial da Saúde decretou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de alcance internacional.
- 29 de julho: a 1ª morte pela varíola dos macacos no Brasil foi confirmada pelo Ministério da Saúde. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG). A vítima era um homem de 41 anos com comorbidades
- 11 de agosto: a Secretaria de Estado da Saúde informa sobre a 1ª mulher infectada pela doença no Espírito Santo. Até esta data, todos os diagnósticos eram de homens
De forma geral, o paciente apresenta:
Mas os casos atuais manifestam algumas particularidades, como lesões mais sutis ou específicas nas regiões genital e anal. Segundo especialistas, o cenário pode dificultar o diagnóstico da monkeypox.
A disseminação da doença ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões na pele. No surto atual, o contato com as lesões durante o sexo é apontada como a principal forma de transmissão.
Além do contato direto, compartilhar objetos e roupas com a pessoa infectada pode causar a transmissão. Também é possível contrair a doença por meio de gotículas, como espirro e tosse.
Considerando a principal forma de transmissão, a orientação é evitar contato próximo com pessoas que apresentam as lesões comuns da varíola dos macacos. No caso das relações sexuais, as lesões do paciente podem não estar cobertas pela camisinha, o que representa um risco. Por isso, outra forma de impedir a transmissão é evitar as relações sexuais. A recomendação de especialistas é evitar contato com desconhecidos.
A transmissão também acontece em ambiente domiciliar, com compartilhamento de roupas, por exemplo. Em caso de sintomas, é indicado que a pessoa se isole e pare de compartilhar objetos.
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