As causas do desabamento de um prédio de três andares no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (21) ainda serão investigadas. Entretanto, as autoridades trabalham com a possibilidade de que um vazamento de gás tenha causado a explosão flagrada por câmera de monitoramento segundos antes de o edifício ruir.
O tenente-coronel Carlos Wagner, do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo explicou em entrevista à TV Gazeta que o colapso da construção poderia ter sido causado pela explosão de uma botija de gás de cozinha. Contudo, a confirmação da real causa do acidente só virá após a conclusão dos trabalhos de perícia.
“Temos ali um automóvel, um Fiat Doblô, com gás natural. Lembrando que o gás natural (GNV) ele é mais leve que o ar ambiente, então se dissipa para locais mais elevados e sai com facilidade. Dificilmente esse tipo de gás provoca uma explosão como essa. Por outro lado, nós temos em um apartamento com o GLP, o gás de cozinha. O gás de cozinha sim pode provocar uma explosão como essa", explicou.
Outras possibilidades também serão analisadas. Moradores da rua em que o prédio desabou, porém, disseram ter sentido cheiro forte de gás nos arredores.
A perícia será realizada por especialistas do Corpo de Bombeiros. O laudo apontando as causas do desabamento deve ser emitido em até 20 dias, mas o prazo poderá ser prorrogado a depender da complexidade.
Três pessoas morreram no desabamento: avô, neta e filha. Uma moradora sobreviveu. As buscas foram encerradas durante a madrugada desta sexta-feira (22). Veja quem são as vítimas:
Eduardo Cardoso, 68 anos | Pai
Camila Morassuti Cardoso, 36 anos | Filha
Larissa Morassuti | Filha (sobreviveu)
Sabrina Morassuti Lima, 15 anos | Neta
A matéria foi atualizada com o encerramento das buscas. A possibilidade de ter uma quinta vítima, que seria uma amiga da família, foi descartada pelo Corpo de Bombeiros.
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