Com 84% dos leitos de UTI ocupados na rede público, o governo do Espírito Santo já se prepara para implementar medidas de risco extremo de coronavírus. Isso deve ocorrer quando o Estado passar os 90% de ocupação das vagas, o que ainda não tem previsão de acontecer. Porém, segundo o governador Renato Casagrande (PSB), quando implementadas as normas devem valer por pelo menos 14 dias.
Em coletiva de imprensa no final da tarde desta quarta-feira (10), o governador apresentou o plano para o "risco extremo". Dentre as medidas contempladas estão a proibição de circulação de pessoas nas ruas entre 21h e 5h, limitação da circulação de pessoas nas ruas e multa por descumprimento das medidas estabelecidas pelo plano emergencial.
"Espero não chegar a elas [medidas do risco extremo], mas a sociedade precisa saber que podemos chegar. O isolamento social é pequeno, as pessoas não estão mantendo o isolamento e o distanciamento. O uso de máscara também é barreira importante. Como ainda temos parte da sociedade que não compreendeu essa necessidade, não podemos descartar o risco extremo", afirmou Casagrande.
O governador prometeu que haverá fiscalização e o descumprimento às normas estabelecidas no plano de risco extremo pode custar caro. "Com relação a multa, não é um desejo nosso aplicar, mas está previsto em lei. Acho que dá em cerca de R$ 6 mil", afirmou.
Segundo a matriz de risco ampliado, nesta semana, todos os municípios do Espírito Santo têm risco moderado para alto. Das 78 cidades capixabas: 36 estão com risco alto e 42 em risco moderado.
Apesar de não chamar o plano de "lockdown", as medidas são semelhantes as que vem sendo adotadas por outros locais que já fizeram a restrição total no país. As normas estão divididas entre os eixos: social; comercial, indústria e serviços; transporte público e limite de municípios. Lembrado que ainda não há data para que comecem a valer. Veja abaixo:
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